RADIAÇÕES ATÓMICAS
PERIGOS A EXIGIREM PROFUNDA REFLEXÃO
Sobre as radiações nos adultos no seu agudo sindroma, as consequências de uma irradiação total do corpo chegamos a um sinistro quadro, podendo-se atingir a dose letal, num quadro clínico que revela sindroma agudo de radiações levando à morte. Tais radiações podem acontecer sem que se dê conta delas e a morte chega surpreendentemente. Momentos antes, porém, é sentida uma reacção com vómitos, febre, dor de cabeça e com sinais de doença grave, dando-se a seguir rápido enfraquecimento e a inevitável morte.
Em situação de suspeições pode fazer-se o devido diagnóstico e no caso de a doença ser identificada podem usar-se terapias que prolonguem a vida em satisfatório estado físico. A maior parte dos óbitos ocorrem desde o 4º ao 10º dia após a assimilação da irradiação.
Não obstante os elevados perigos causados por radiações atómicas, os líderes a quem cabe a missão de porem termo a este flagelo que pode acabar com todas as espécies animais permanecem, se não de todo distraídos, algo indiferentes. Deixam que as ameaças continuem à espera do que acontece, mesmo perante os sinais de alarme de quem percebe do assunto. Assistimos às vozes que se levamtam contra a substituição das tradicionais fontes de energia atómica, dados os resíduos radioactivos das desintegrações não removiveis, e o infestamento do planeta, em que se inclui o mar e o ar. Além de poderem causar muitas mortes, ameaçam a saúde e causam danos genéticos. As espécies marinhas também são ameaçadas, nomeadamente as algas e os peixes, uma fonte de alimentação do homem que, face à contaminação, tem de rejeitar.
Em relação ao ar, as nuvens de material radiactivo levadas à troposfera e estratosfera circulam em volta da esfera terrestre para depois cairem sobre a superfície terrestre. As explosões experimentais, quando se seguem umas atrás de outros em diferentes regiões da terra, a radiactividade eleva-se gradualmente. No caso das ocorrências radiactivas, em especial o radioiodo e o radiostrôncio, estão sujeitas ao ciclo biológico da natureza. A contaminação da água condensada e a do subsolo provoca concentração na vegetação e na fauna e, inevitavelmente, o homem fica contaminado.
Seja qual for a perigosidade perspectivada com a ameaça da deflagração de uma arma nuclear, antes de se pensar no irremediável, devem ser tomadas precauções no que toca à defesa e à sobrevivência, não obstante o pessimismo que se instala. Nada fazer é pura incúria, dado que a luta pela sobrevivência não pode deixar de nos mobilizar. Há dezenas de anos que se passaram a construir abrigos atómicos e surgiram empresas especializadas na sua construção, em quintais e em properiedades rurais. Muitos são os já existentes Por abrigo entende-se todo e qualquer lugar que tenha sido adaptado à defesa do perigo, quimico, biológico ou ainda convencional. Muitos dos existentes estão camuflados e em segredo, afastados da curiosidade alheia. Se não houver necessidade de serem utilizados tanto melhor, mas existem para toda e qualquer eventualidade. Falando um pouco deles, podem ser mais modernos e eficazes. Há que encontrar soluções e estas nascem da necessidade de proteção contra os perigos diferenciados e por períodos dilactados. Sabe-se que durante a Segunda guerra mundial foram desenhados para fornecerem protecção contra armas de alto explosivo nos ataques aéreos de curta duração, no tocante ao sopro: casamata, trincheira, cave, galeria de mina, túnel e grutas. Os materiais empregues foram concebidos para resistirem ao calor e ao fogo.
Um abrigo subterrâneo, mesmo imponente e arquitectonicamente concebido não está livre de os venenos serem introduzidos pelos sistemas de ventilação. Eles, os venenos, são dispersos pela gravidade , pela chuva e pelo vento, a partir dos andares superiores dos edifícios mais altos . Por sua vez, a precipitação radioactiva permanece por largo tempo no subsolo e no interior das habitações. Acontece assim que nenhum sistema de segurança oferece totais garantias de eficácia. Na escolha que se fizer, devem ser considerados os seguintes factores:
1 - A natureza das armas a serem usadas;
2 - Objectivo estratégico, escolha do abrigo mais apropriado;
3 - A distância a partir do possivel local da deflagração e a direcção dos ventos dominantes;
4 - Local afastado das possibilidades de desmoronamentos e de inundações, preferencialmente com dunas de terra do lado do vento, taludes, colinas, muros altos etc. Todavia, o local escolhido deve ser plano para não ser subterrado
5 - Construção com estrutura de ferro e betão armado, pavimento fortificado;
6 - Não usar materiais inflamáveis ou vulneráveis ao fogo e calor;
Quando a defesa é preparada na própria habitação, nesta devem existir escadas de betão e não contar com os elevadores. Preparar uma sala apropriada, que possa ser calafetada ou uma cave com acesso ao exterior e bem calafetada.
7 - A cobertura do edifício deve ser bem inclinada para que o vento e a àgua removam facilmente a percipitação radioactiva;
8 - Provir o local com provisões alimentares não esquecendo a água devidamente engerrafada, equipamentos protectores, tais como máscaras e extintores para a eventualidade de incêndios;
9 - Ter em conta o espaço necessário ao numero de ocupantes e reunir os valores principais, como o dinheiro.
Muitos são os países que, perante as ameaças de armas atómicas de que podem vir a ser alvos constroiem abrigos profundos para os membros da governação e, em alguns casos, para a população. Porém, os custos são elevados e os países pobres não têm capacidade financeira para estabelecerem a necessária protecção.
Em vários países têm vindo a ser preparadas as estações do metropolitano para utilização pública, onde o trabalho já está facilitado. Mas o problema da utilização dos abrigos públicos consiste na velocidade com que as armas modernas podem ser lançadas. Quanto menos antecipado for o alerta da aproximação delas, mais rápidas terão der ser as entradas no abrigo. Portas que têm de ser abertas do interior e pelos que ali se encontram, facto algo problemático, porque os que lá se encontram procuram fechar o acesso à entrada das radiações.
Quanto aos abrigos privados não é fácil obter projectos das autarquias, por falta de estudos e planificação destas. A clandestinidade é a solução, perante os obstáculos que podem ser criados por quem tem o poder de decisão. Acresce dizer que as pessoas abrigadas carecem de contacto com o exterior, via rádio ou televisão, no sentido de saberem quando podem sair. Consequentemente, para o efeito deveria haver inteiro empenho das entidades públicas com projectos e planificações adequadas às ameaças reinantes, tanto mais que há serviços que carecem de funcionamento, tais como o fornecimento de gás, electricidade, telefone, abastecimento de água, recolha de lixo, etc., que podem ser suspensos havendo ainda o fornecimento dos cuidados médicos, em momentos em que o caos pode ser total. Isto implica que as famílias abrigadas procurem autonomia generalizada a respeito das questões apontadas: alimentação, luz artificial, medicamentos, arrumo do lixo, condições sanitárias, entre outros requisitos.
Doenças Rarissimas
O ESTAFETA SOLICITA A COLABORAÇÃO
E O CONTRIBUTO DE MÉDICOS
Ao evocarmos doenças raras abrangemos as designadas por incuráveis. Mas determinada doença só é incurável enquanto não se chegar às terapias que conduzam à cura. É desejável que a comunidade científica encontre a cura de algumas doenças raras para que, doentes sem esperança de recuperação, possam ficar em condições de fazerem a sua vida normal sem o impacto da inibição pela doença.
A Associação Nacional de Deficiencias Mentais e Doenças Raras - Raríssimas, existe para apoiar doentes, famílias, amigos que convivem de perto com as Doenças Raras.
Esta Associação tem como objectivos principais a organização de congressos e seminários, a formação de voluntariado, a pesquisa de Doenças Raras, estudos epidemiológicos, apoio domiciliário ao portador e família e a realização de parcerias internacionais, de forma a alertar para a existencia de doenças raras, com necessidades raras. Esta actuação visa a plena cidadania das pessoas portadoras de doenças raras e deficiência mental e suas famílias. A informação nem sempre está disponível nos meios nacionais e a Raríssimas trabalha, junto dos hospitais, para que a mensagem não pare. A recolha e a transmissão são uma das missões da associação.
Uma doença designa-se de "doença rara" quando afecta um número pequeno de indivíduos comparativamente com a população em geral.
No entanto, este estatuto de doença rara pode variar, dependendo da região e da doença considerada. Durante anos a SIDA foi considerada extremamente rara, depois passou a ser doença rara sendo, actualmente, uma doença cada vez mais frequente na população em geral.
Existem milhares de doenças raras. Já estão descritas cerca de 7000 doenças raras, sendo caracterizadas cinco novas doenças raras por semana. A Raríssimas tem, neste momento, registadas perto de 300 diferentes.
Por serem doenças com prevalências inferiores a 5:10000, torna-se difícil a sua caracterização clínica, a descrição da evolução da patologia e a atribuição de factores de risco, devido ao número reduzido de casos observados. Por outro lado, quando diagnosticadas, requerem estratégias terapêuticas e de tratamento adequadas e definidas quase individualmente, doente a doente, necessitando de cuidados de saúde especializados e continuados. Para tal, é necessário o envolvimento, a colaboração e a cooperação entre os profissionais de saúde, os doentes, as famílias, as associações de pais e os organismos oficiais de modo a proporcionar a estes utentes, portadores de patologias especificas, uma qualidade de vida digna.
Esta associação visa, em articulação com o Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração da Pessoa Deficiente, emitir pareceres com vista à criação ou alteração de legislação que vise a plena cidadania das pessoas portadoras de doenças raras e deficiência mental e suas famílias.
Saleienta a FEDRA (Federação de Doenças Raras de Portuagl) que as doenças raras, também designadas como orfãs, são frequentemente alvo de falsos diagnósticos dada a falta de conhecimentos cientificos sobre as mesmas.
Há diversas formas de colaborar com esta causa, possibilitando a maior integração dos cidadãos que sofrem com doenças raras, tais como realizar voluntariado, prestar donativos ou tornarmo-nos socios da Associação Rarissimas.
Ao mesmo tempo que os Estados e as organizações adstritas colocam mais meios materiais e humanos na investigação, os médicos, especialistas ou não, devem procurar soluções mediante iniciativas próprias e experimentarem terapias alternativas. Sabe-se que alguns clínicos já obtiveram sucesso fazendo isto mesmo, o que convém ser divulgado em termos de cooperação e de contributo. Tem acontecido que alguns doentes considerados incuráveis lhes havia sido dado uma esperança de vida de seis meses e, passados vinte anos, ainda andam por aí a irradiar saúde e alegria de viver. E porquê? Por terem procurado alternativas e nunca aceitarem a derrota face à doença.
Por isso deixamos o nosso apelo aos técnicos de saúde que têm algo a dizer neste campo para nos falarem das suas experiências e das opiniões que nos podem dar para a cura ou para a minimização do sofrimento relativamente a doenças raras. Mandem-nos um artigo, que agradecemos e publicaremos. A APPDH reconhece que a Promoção e a Dignificação do Homem também tem a ver com a recuperação da saúde. Daí este artigo e o nosso apelo.
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