ENTREVISTA
VANESSA FERNANDES
“O DESPORTO APROXIMA OS POVOS E DIGNIFICA O HOMEM”
Vanessa Fernandes, nascida a 14 de Setembro de 1985, não obstante a sua juventude é considerada um caso notável de sucesso no mundo desportivo. Tendo iniciado a sua participação desportiva profissional em 2000, foi pela mão do seu pai, o ciclista Venceslau Fernandes, que teve o primeiro contacto com o desporto.
Com apenas 6 anos iniciou a aprendizagem da natação, atingindo mesmo algumas prestações de relevo em representação do Sporting de Espinho até à idade de 13 anos. Foi justamente nesta idade que também se observou nela um talento inato para a corrida, sendo então integrada na equipa de Atletismo do Futebol Clube do Porto, com participação pontual em competições de corta-mato e pista.
Os seus dotes naturais fizeram com que aos 15 anos ingressasse no Centro de Alto Rendimento do Jamor onde reside e passa hoje em dia a maior parte do seu tempo a preparar-se fisicamente para as provas de atletismo. Conta actualmente com 19 vitórias em Taças do Mundo de Triatlo, tendo chegado à primeira posição do ranking mundial de triatlo no dia 6 Maio de 2007.
Na entrevista que concedeu a este jornal, de certa forma sintética, Vanessa Fernandes incentivou-nos a trabalhar para a Promoção e Dignificação do Homem e a lutarmos pelos nossos objectivos.
O Estafeta: Acha que a sua determinação vencedora pode servir de exemplo para outros jovens?
Vanessa: Sim, penso que pode ajudar. Não só a minha, também a dos outros desportistas que todos os dias treinam para darem o seu melhor e representarem o seu país.
O Estafeta: Que influência teve Venceslau Fernandes, seu pai, ele também um vencedor e um campeão, no seu rendimento atlético e na conquista de tantos êxitos desportivos?
Vanessa: O meu pai é tudo para mim. Foi ele que me meteu o gosto pelo desporto, assim como me tem ajudado om o seu acompanhamento e com primorosos conselhos. Ele viveu muitos momentos de êxitos ao longo da sua carreira e a experiência dele transmite-me muito.
O Estafeta: Aproveitando a sua imagem mediática, pode deixar-nos uma mensagem para a resolução dos problemas sociais?
Vanessa: Que se desvaneça o egoísmo que está na origem de muitos problemas sociais e haja menos inveja e mais solidariedade entre as pessoas.
O Estafeta: Dadas as competições em que tem participado, já percorreu boa parte do mundo. O que mais lhe chamou a atenção quanto às diferentes culturais e comportamentos que teve a oportunidade de conhecer?
Vanessa: Infelizmente temos pouco tempo para fazer visítas, registar esses factos que me coloca e que são interessantes, absorvidos que estamos com toda a envolvência das provas nos países em que competimos, mas a China foi sem dúvida o país que mais me marcou. É uma nação grande e muito peculiar...
O Estafeta: Que representa para si a condição desportiva na Promoção e Dignificação do Homem?
Vanessa: O desporto aproxima os povos, torna-os a todos mais iguais, o que, obviamente, dignifica o homem.
O Estafeta: A Promoção e Dignificação do Homem constituem o objectivo principal das acções a realizar por esta Associação. Que acha deste objectivo e que recomendações nos pode dar?
Vanessa: Não desmoreçam! Lutem sempre pelos vossos objectivos.
Prémio Personalidade do Ano 2007
A benfiquista recebeu a distinção pertencente à Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal. «É uma honra enorme. Ainda não estou bem ciente, mas sei que é um prémio muito especial», disse Vanessa Fernandes sobre a distinção de Personalidade do Ano, em prol dos resultados obtidos em 2007 (Campeã do Mundo de Triatlo em Elites e a 19.ª vitória em etapas da Taça do Mundo de Triatlo, igualando o recorde da australiana Emma Carney).
« É uma escolha da imprensa internacional e por isso tem um lugar muito especial, para mim. Seja curta ou longa a carreira, vai estar sempre marcada por isto», disse a jovem atleta de 22 anos que recebeu o prémio das mãos de Carlos Lopes e Rosa Mota, campeões olímpicos da maratona.
A Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal já entregou o prémio "Personalidade do Ano" a outros desportistas como Fernanda Ribeiro (1996) e Luís Figo (2000).
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