Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2007

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APPDH

- ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A PROMOÇÃO E DIGNIFICAÇÃO DO HOMEM

REGULAMENTO INTERNO

Tendo em conta que:

O mundo está mergulhado numa profunda escalada de violência e de atentados

ao respeito e dignidade humana; a xenofobia, a vingança e os nefastos comportamentos

preocupam as mentes mais íntegras; continuam a existir pessoas a

exaltar a sua hegemonia com a desgraça de outras; cresce a ameaça do futuro

pela degradação do presente; a filantropia dá, não raras vezes, lugar à misantropia;

sucumbem crianças e adultos pela fome e pelas doenças sem justificação;

crescem os actos criminosos e os malefícios organizados; a condição superior do

ser humano carece de dignificação. Urge a formação de uma colectividade que

desenvolva acções moralizadoras da sociedade a nível universal e promova o

bem-estar das pessoas e a sua elevação, pelo que é criada a ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA PARA A PROMOÇÃO E DIGNIFICAÇÃO DO HOMEM,

que se vai reger pelo presente regulamento.

CAPÍTULO 1 – Âmbito e Generalidades

Artigo 1º

1. A presente Associação é criada por iniciativa do seu associado Valdemiro

da Encarnação Sousa, que presidirá à Direcção.

a) O trabalho a desenvolver pelos órgãos da Associação e pelos associados em

geral foi inspirado no seu livro

Fica, entretanto, explícito que as actividades da Associação e dos seus

associados não ficam inteiramente subordinadas ao ideário da temática da

Bíblia do Futuro, o qual servirá de ideário.

Bíblia do Futuro.

b) Todos os associados podem exercer actividades políticas, partidárias,

religiosas e desportivas em geral, sem que essas actividades constituam

obstáculo à sua filiação na Associação.

c) Fica entretanto vedado a todos os associados o exercício das actividades

designadas na b), no âmbito do seu trabalho na Associação, em completo

respeito pelas linhas de orientação deste órgão associativo: não interferir nas

políticas, nos órgãos político-partidários, nas tendências religiosas e

desportivas, em obediência à sua isenção e ao seu objectivo de promover e

dignificar toda a pessoa, indiscriminadamente.

d) Os associados que desrespeitarem o articulado em c), poderão ser destituídos

por deliberação em Assembleia Geral.

2.A Associação terá as seguintes categorias de associados: Efectivos;

Honorários; Beneméritos;

Correspondentes.

a)São associados efectivos todas as pessoas, singulares ou colectivas subscritas

como tal, nacionais e estrangeiras.

b)São associados honorários todas as pessoas singulares ou colectivas,

nacionais e estrangeiras, que hajam prestado relevantes serviços à causa da

Associação.

c)São assiciados beneméritos as pessoas singulares ou colectivas, nacionais e

estrangeiras, que hajam oferecido à Associação quaisquer bens de valor

significativo.

d)São associados correspondentes as pessoas singulares ou colectivas,

domiciliadas em território nacional ou no estrangeiro, que pretendam

colaborar com a Associação em acções de dinamização e representação.

3. Constituem direitos de todos associados

a)Participar nas Assembleias Gerais e nelas votar; eleger os Órgãos Sociais e

propor candidatos aos cargos; apresentar projectos que visem alcançar os

objectivos da Associação; requerer a convocação extraordinária da

Assembleia Geral; ser informados de todas as actividades da Associação.

4. São deveres dos associados

a)Pagar uma quota mensal de valor provisório de cinco euros, a rectificar em

Assembleia Geral.

b)Tomar parte nas Assembleias Gerais.

CAPÍTULO II -

Órgãos Sociais

Artigo 2º

1. São Órgãos Sociais a Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho

Fiscala) A duração dos mandatos dos Órgãos Sociais é de quatro anos, sendo

admitida a reeleição.

2. Ficam desde já definidos os compromissos, com a assunção de deveres

com voluntário empenhamento dos membros dos Órgãos Sociais e

associados em geral, a saber:

a) Defender a autencidade da condição superior do ser humano, que se

considera prisioneiro, no decorrer de milénios, de concepções imutáveis e

libertá-lo de misticismos demasiado dogmáticos, sempre sem qualquer

actuação pressionável.

b) Conduzir as capacidades do homem à prática do bem, à edificação e evitar

que a sua inteligência se oriente por acções dolosas e de destruição.

c) Desenvolver esforços para conduzir as sociedades e o mundo à produção

do útil e do agradável; irradicar a violência e as guerras; recuperar os

valores humanizantes e as relações familiares no seio da família.

d) Estimular cada pessoa e as comunidades a seguirem o ideário desta

Associação, de forma espontânea.

e) Tendo em conta que o mundo tende a tornar-se num todo global, desenvolver

esforços para que seja implementado um hino universal, e os hinos nacionais

se harmonizem em conteúdos de paz, respeito e cooperação.

f) Recusar todo e qualquer conceito de utopia nas acções da Associação, com

a firme convicção de que as actividades enumeradas são realizáveis, embora de

difícil execução, só sendo utópico aquilo que não está ao alcance do homem. Se

temos inesgotáveis capacidades para destruir, mais nos compete e mais fácil nos

será construir.

g)Serão aceites donativos e contributos de pessoas, singulares ou colectivas e

organismos vários que desejem apoiar esta Associação, identificando-se com os

seus objectivos. Porém, sem que possam condicionar tais apoios a desígnios que

não sejam os expresso neste regulamento.

h)Mobilizar o apoio de pessoas de prestígio e com estatuto de "figuras públicas":

na Comunicação Social, nos meios artísticos, desportivos e outros, que

denotadamente possam aderir à causa da Associação e ajudar à sua dinamização.

Artigo 3º

1. Propõe-se esta Associação:

a) Editar um jornal no âmbito das suas actividades, que começará pela periodicidade

mensal, podendo passar para quinzenal ou semanal. Os associados terão

distribuição gratuita. A sua temática visará a sensibilização dos seus associados e

leitores em geral. Pretende-se ainda que constitua o principal veículo de

dinamização da Associação.

b) A Associação poderá desenvolver eventos diversos, como espectáculos,

provas desportivas, acções de convívio e lazer, entre os seus associados.

c) Criar comissões compostas por individualidades com formação cívica e

intelectual, mandatadas para a realização de conferências, a efectivação de

reuniões e eventos em locais a definir e em organismos vários, com vista a

promoverem soluções para os problemas que sejam motivo de preocupação

quanto ao estado degradativo da vida de pessoas, de populações e de países, e

ainda de carácter universal.

d) A Associação será dinâmica tanto quanto possível, procurando atingir âmbito

internacional e ser reconhecida pela ONU. Não pretende ter carácter deliberativo

em coisa alguma, antes emitir estados de alerta e elaborar projectos no âmbito do

seu ideário, com vista ao alcance das desejadas soluções.

CAPÍTULO III –

Receitas e Despesas

Artigo 4º

1. A Associação não tem fins lucrativos, procurando entretanto obter receitas

necessárias ao seu funcionamento, podendo vir a apoiar, monetariamente,

sempre que possível, acções previstas no seu ideário: promoção e dignificação

do Homem.

2. Constituem receitas da Associação

a)As quotas dos associados; os donativos e contributo vários; os eventuais

lucros resultantes da venda do jornal.

b)Os membros dos Órgãos Sociais, no desempenho das suas específicas funções,

não são remunerados.

CAPÍTULO IV –

Órgãos Sociais - Funções

Artigo 5º

1.A Assembleia Geral é o Órgão soberano da Associação e é constituida por todos

os associados no pleno gozo dos seus direitos, representados por delegados

devidamente credenciados para o efeito.

2.As reuniões da Assembleia Geral serão públicas, podendo realizar-se em local

diferente da sede.

3.A mesa da Assembleia Geral é constituida por um Presidente, um Vice-

Presidente e dois Secretários.

Artigo 6º

1.A Assembleia Geral terá obrigatoriamente duas reuniões ordinárias anuais, a

saber:

a)No decurso do primeiro trimestre de cada ano, para discutir e votar o relatório

do exercício e contas da Direcção referente ao ano anterior, o parecer do

Conselho Fiscal, o plano de actividades e o orçamento para o ano que se inicia.

b)No decurso do segundo semestre de cada ano para análise de carácter geral,

podendo comportar a convocação de Assembleia extraordinária de seis

associados ou mais, prevista nas disposições gerais.

c)A Assembleia Geral é convocada pelo seu Presidente ou a pedido da Direcção,

do Conselho Fiscal ou de, pelo menos, seis associados no pleno gozo dos seus

direitos.

d)As deliberações serão aprovadas por maioria absoluta dos membros dos três

Órgãos Sociais, ou por maioria de três quartos de outros associados presentes, no

pleno gozo dos seus direitos.

será apresentado pela Direcção à Assembleia Geral no primeiro trimestre de

2008.

Artigo 7º

1. A Direcção é composta por um Presidente, um vice-Presidente, um 1º

Secretário, um 2º Secretário e um Tesoureiro.

2. Compete à Direcção gerir a Associação, cumprir e fazer cumprir o

regulamento e todas as normas regulamentares.

3. Criar e extinguir Associações e Delegações e nomear os seus responsáveis.

4. Admitir, suspender e dispensar pessoal de serviços e fixar as respectivas

remunerações.

5. Submeter anualmente à Assembleia Geral o relatório de contas do

exercício, bem como o orçamento e plano de acção para o ano que se inicia.

6. Promover as filiações dos associados e tornar exequível todo o movimento

associativo.

7. Gerir todo o sector financeiro referente a receitas e despesas e zelar pelo

bom equilíbrio do mesmo.

8. O primeiro orçamento e plano

de acção para o próximo ano, será

apresentado pela Direcção à

Assembleia Geral no primeiro

trimestre de 2008.

Artigo 8º

1.As deliberações da Direcção serão

tomadas por maioria simples

a)O Presidente terá voto de qualidade

quando tal for necessário para

desempate.

2.Compete ao Presidente da

Direcção:

a)Representar a Associação em juizo

ou fora dele.

b)Convocar e dirigir as reuniões da

Direcção.

3.Compete ao Secretário em

exercício dirigir os serviços

administrativos e o pessoal, manter

em dia o expediente, secretariar as

reuniões da Direcção e lavrar as

respectivas actas.

4.Compete ao Tesoureiro manter em

dia o expediente de receitas e

despesas e fiscalizar a respectiva

documentação.

Artigo 9º

1.O Concelho Fiscal é constituído por

um Presidente, um Vice-Presidente

e dois Vogais.

2.Compete ao Conselho Fiscal:

a)Verificar se as disposições legais e

estatuárias, bem como as deliberações

da Assembleia Geral, estão a ser

cumpridas.

b)Examinar, a escrita e demais

documentação.

c)Dar parecer sobre o relatório e

contas do exercício e submetê-lo à

Assembleia Geral.

Os senhores associados ficam

informados da Conta Bancária do BPI

nº: 0-3899481.000.001 ou

NIB 0010 0000 38994810001 50.

APPDH – Associação Portuguesa

para Promoção e Dignificação do

Homem

Nº Pessoa Colectiva: 508263840

Rua Arco do Marquês do Alegrete,

Palácio dos Aboim, nº 2 – 5.1, 1100-

034 Lisboa

Telefones: 213428300

E-mail: associacaoppdh@sapo.pt

– A MORAL deve constituir-se

condição básica para a humanização,

fazendo-se sempre a distinção entre

os trouxas bem intencionados e os

APPDH

- ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A PROMOÇÃO E DIGNIFICAÇÃO DO HOMEM

REGULAMENTO INTERNO

2

Lisboa 28.Dezembro.2007

Ficha Técnica

O Estafeta

número 125321

– registo no E.R.C com o

Director:

Valdemiro E. Sousa

Proprietário e editor:

Associação Portuguesa para a Promoção e

Dignificação do Homem.

APPDH -

Sede e Redacção:

do Alegrete, Palácio dos Aboim, nº 2 –

5.1, 1100-034 Lisboa

Rua Arco do Marquês

e-mail:

associacaoppdh@sapo.pt

Telefone:

213428300

NIF:

508263840

Colaboradores nesta edição:

Nobre, João Carlos Fonseca, António

Jorge Lé, Inês Pais de Abreu, Hélia Alves,

Ana Cabrita e Carlos Machado

Fernando

Tiragem desta edição:

7200 exemp.

Impressão:

Concilim e Pedros, nº 90, Queluz de Baixo

Grafedisport – estrada

Distribuição:

ind. do Passil Lote 1 – A - Tel.219267800

Palhavã - Alcochete

Logista, expanção da área

 

 

 

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Pagina 3

 

 

AMI – 20 ANOS DE

ASSISTÊNCIA MÉDICA

INTERNACIONAL

A AMI lançou recentemente o livro

Fronteiras. "

retrata todo um trabalho de Assistência Médica Internacional, nos 5

continentes.

De um apontamento do Professor Adriano Moreira e publicado neste

livro, transcrevemos e destacamos: "

evolucionou para a comunidade internacional. Esta mudança traduzse

na existência de valores e interesses que não pertencem a nenhum

Estado e constituem um património comum da Humanidade : É o caso

do mar alto, da Antartida, das energias não renováveis, dos outerspace,

dos Direitos do Homem e dos povos. Tal facto exige a

intervenção de órgãos internacionais de diálogo, de cooperação e de

gestão, acima dos Estados " .

" 20 Anos a PassarÉ uma obra admirável, com uma ilustração fabulosa, queA sociedade internacional

Por sua vez, Sophia de Mello Breyner Andresen, em artigo de l994,

escreveu: "

prático e concreto ou é coisa nenhuma. Não basta termos pena – não

bastam a nossa compaixão e a nossa simpatia. Por isso, para mim,

apoiar a AMI é um dever. Porque a AMI é constituída por pessoas que

vão aos lugares onde está a dor, a tragédia e o desastre e consigo levam

a ajuda médica, a ajuda alimentar, o tratamento e a presença. Nós, que

não temos a possibilidade de ir com eles e fazer o trabalho difícil e

exigente que eles fazem, devemos ao menos dar-lhes o nosso apoio e

ajudar ".

A solidariedade com aqueles que sofrem ou é um acto

Por sua vez, o Professor Fernando Nobre, Presidente Fundador e com

toda uma vida de filantropia na Assistência Médica Internacional,

escreveu, neste livro:

por isso mesmo), fez, faz e fará sempre parte da minha vida. Creio

muito sinceramente que a AMI, porque defende com acções concretas

os direitos fundamentais de todos os seres humanos, foi, é e continuará

a ser uma instituição necessária para a construção da paz no nosso

Mundo. Ao fim e ao cabo é esse o seu derradeiro objectivo ".

" Para mim, a AMI é como um filho. Como tal (e

Os outros rostos da AMI deixaram neste livro o seguinte depoimento:

Leonor Nobre – Vice-Presidente:

acolher e abrigar crianças famintas de comida e de

amor, que aprendi o verdeiro valor da solidariedade.

Por este motivo, aceitei, sem hesitar, o desafio de

ajudar a construir do nada, uma obra que

DIGNIFICASSE o ser humano, sem discriminação

de raça, religião ou posição social ".

Foi no exemplo da minha mãe, a

Luisa Nemésio – Secretária-Geral:

Vitorino Nemésio, um excerto que traduz bem a

minha forma de ver o Mundo e de me rever na AMI:

"Sou ao mesmo tempo e acima de tudo português

açoriano europeu, americano brasileiro, e por tudo

isto espânico e ocidental, e gostava de ser homem de

todo o mundo. Eu bem sei que a carta da cidadania é

precisa para voto e passaporte, mas também se passa

sem essas coisas: sem pão e verdade é que não ".

Tomo de empréstimo a meu avô

Carlos Nobre

planetário,

cósmica, que ultrapassa as barreiras separatistas,

pobres, redutoras, negativas e involutivas das raças

,religiões, nacionalidades, línguas, culturas,

ideologias, filosofias e sexos. A acção humanitária é,

na sua essência, servir, ajudar e amar o próximo,

sendo, uma das expressões da espiritualidade maior,

una, fraterna e universal. É por esta razão que estou

na AMI.

Administrador: Estamos num combate pacífico eem nome da consciência espiritual

Serafim Jorge - Administrador:

de vida é exactamente aquela que norteia esta

instituição: Ajudar . Por isso, com a amizade e

colaboração de todos os meus colegas, seguindo o

exemplo do fundador – Dr. Fernando Nobre –, quero

continuar a minha missão.

Escolhi a AMI porque a minha filosofia

José Luis Nobre – Administrador:

seres humanos de todos os continentes e de todas as

condições, a AMI ajudou-me a derrubar obstáculos,

superar provações, ser paciente, vencer a tristeza, o

desgosto e as dificuldades. Permitiu tornar-me senhor

do meu destino e encontrar o meu objectivo de vida que

é o de ajudar os outros. À AMI tudo devo no caminho

de aperfeiçoamento da minha condição humana.

Obrigado.

Ao permitir-me estabelecer laços com

Outro Administrador – Rafael Reis:

não é um aniversário em que se brinde a um futuro auspicioso.

Façamos antes um voto para que o mundo deixe de ser um local cada

vez mais inquieto e perigoso. Há 20 anos que estes nómadas da

fraternidade percorrem o mundo numa viagem inscessante pelos

caminhos do êxodo e do abandono, ao encontro das vítimas da guerra,

das catástrofes, da fome e do subdesenvolvimento, guiados pelo ideal

de uma medicina humanista, mitigando a dor num gesto anónimo.

Infelizmente, a história da AMI não acaba hoje porque, como diria

Alberto Camus, é preciso recusar a tragédia. E essa, continuará.

É preciso recusar a tragédia. Este

O livro –

actividade com sacrifícios humanos que só uma filantropia abnegada dos

médicos sem fronteiras é capaz de suportar. A AMI é em todo o mundo a

organização que mais tem trabalhado na sua área e os países onde a sua

intervenção tem ocorrido rendem-lhe justas homenagens, e o mundo

inteiro não menospreza tudo que tem feito ao serviço do homem.

Importa referir algumas afinidades que temos – a AMI e a APPDH – no

tocante à Promoção e Dignificação do Homem. Enquanto a AMI

desenvolve a sua acção assistencial, a APPDH procura sensibilizar as

consciências e conduzir projectos contra a violência, a xenofobia, a

vingança, a indiferença, a morte pela indigência e a fome, a crescente

degradação, a misantropia, o crime e muito mais. A cooperação entre

organizações ao serviço do homem e de um mundo melhor deve existir

na conjugação de esforços. Da nossa parte, este trabalho que fizemos

sobre a AMI represente prova cabal de que estamos receptivos a todo o

tipo de cooperação quanto à dignificação da superior espécie que somos.

Os sentimentos comuns estão exarados nos depoimentos que já

referimos, nomeadamente: " Tal facto exige a intervenção de órgãos

internacionais de diálogo, de cooperação e de gestão, acima dos Estados

(Adriano Moreira); " Para mim, apoiar é um dever" (Sophia de Mello

Breyner); "A acção humanitária é, na sua essência, servir, ajudar e amar

o próximo, sendo, por isso, uma das expressões da espiritualidade maior,

una, eterna, fraterna e universal" ( Carlos Nobre): " É preciso recusar a

tragédia. Façamos um voto para que o mundo deixe de ser um local cada

vez mais inquieto e perigoso" (Rafael Reis).

Algumas das pessoas que já foram convidadas para sócios da APPDH, a

primeira coisa que pretendem saber é textual: "o que ficam a ganhar?"

Em resposta, sugere-se que a pergunta seja feita ao contrário: o que é que

ficam a perder...

Ao aderir a este projecto, o associado paga uma quota de 5,00 euros

mensais. Diremos que cerca de 50% das pessoas não ficam mais pobres

ao fim do mês com menos cinco euros no bolso. Se tivermos em conta o

dinheiro que espontaneamente ou inadvertidamente gastamos mal gasto,

por vezes em coisas supérfluas ou mesmo fúteis, chegaremos à

conclusão de que a nossa contribuição, ainda que não tenha retorno

directo é todavia bem aplicada, dados os fins nobres que atinge.

Já temos duas razões assinaladas, vamos à terceira.

Não sentimos o prestígio que trazem para Portugal organizações como a

AMI (Assistência Médica Internacional)? E a prestimosa assistência que

realiza em Portugal?

E já imaginamos o trabalho que a APPDH pode realizar com a ajuda de

todos, em Portugal e em todo o mundo, sensibilizando as boas-vontades

e elaborando projectos dos quais podem nascer importantes soluções

para desmesurados problemas?

Quarta razão. Esta Quarta razão responde às pessoas que desiludidas e

descrentes já não acreditam na promoção e dignificação do homem, ao

dizerem: "Isto já não tem solução; não há ninguém capaz de endireitar o

mundo e livrá-lo do abismo". E a resposta, que poderia ser mais ampla,

consiste apenas em factos de si bem concludentes:

Não é verdade que o Homem é o ser mais inteligente, mais capaz e mais

20 anos a passar fronteiras – traça um percurso de intensa

CINCO RAZÕES PARA SE

FAZER SÓCIO

realizador? Que é a superior

espécie? Então vamos procurar

orientar as suas capacidades para

o bem em detrimento do mal, não

em termos absolutos, mas no

máximo que for possível.

Quinta razão.

Ao promovermos e dignificarmos

o Homem estamos também a

dignificar-nos individualmente

porque, como seres humanos e

superiores, estamos a contribuir

para um mundo melhor no sentido

de uma int e rdependênc i a

(irreversível) mais tranquíla, em

satisfatória paz e melhor

segurança. Mesmo que já

estejamos velhos, mesmo que se

pense já não irmos usufruir os

c o n s e q u e n t e s b e n e f í c i o s ,

tenhamos em conta o futuro dos

nossos filhos e a construção de um

mundo melhor.

Para terminar, diremos que as

pessoas com o mínimo de posses,

para além de não terem nada a

perder e ao subscreverem-se

associados, terão o nosso jornal

em distribuição gratuíta, podendo

vir ainda a participar, com

relevantes vantagens em relação

aos não sócios em espectáculos,

em provas desportivas e em

convívios vários organizados por

esta Associação.

Va lá, sejamos cooperantes e

solidários...

Tanto as quotas como os

donativos podem ser deduzidos

nos impostos.

Os nossos Contactos:

APPDH – Rua Arco do Marquês

do Alegrete, Palácio dos Aboim,

nº 2 5.1 – 1100 - 034 Lisboa

Telefones: 213428300

E - m a i l :

associacaoappdh@sapo.pt

Algumas pessoas, ao lhes ser dado

c o n h e c ime n t o d a APPDH,

procuram saber: "para que serve?"

E isto também acontece com outras

pessoas que já leram o nosso

regulamento interno, o qual insere a

matéria base dos nossos estatutos,

sucinta mas algo esclarecedora.

Quanto à promoção e dignificação

do Homem, existe um campo de

acções inesgotáveis, a começar pela

sensibilização, passando pelas

conferências, pela realização de

projectos que visem soluções

contidas nos nossos objectivos, pela

edição do jornal ”O Estafeta” e por

muito mais que nos seja possível

fazer: realizar um trabalho de base

até às altas esferas.

É evidente que iremos elaborar um

programa de actividades tão vasto

quanto a nossa capacidade

financeira o permitir

Continuação página. 13

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Pagina 4

 

 

A APPDH JÁ ESTÁ A

SENSIBILIZAR A

CLASSE POLÍTICA

A A P P D H - A s s o c i a ç ã o

Portuguesa para a Promoção e

Dignificação do Homem, após a

distribuição da sua folha

informativa com os seus estatutos

e outras linhas mestras de

orientação sobre as acções nobres

que vai desenvolver, e que

distribuiu por todos os deputados

da Assembleia da República, os

outros Órgãos de Soberania e

organismos estatais, bem como

pelas empresas de destaque e

outras, e ainda em locais

públicos, fez, efectivamente,

passar a sua mensagem.

Passamos a ouvir os políticos a

falar bastante em

coisa rara há uns meses antes.

Significa isto que já se nota, de

forma expressiva, a aceitação

desta Associação e dos seus

objectivos de desenvolver acções

nobres no que à Promoção e

Dignificação do Homem diz

respeito.

Durante a ocorrência da Cimeira

Europa/África vários foram os

intervenientes da política

portuguesa a pronunciarem a

palavra

n ã o a c o n t e c e u c om o s

estrangeiros, por estes não terem

ainda conhecimento da existência

da APPDH. Mas também eles

passarão a pronunciar esta mágica

e nobre palavra, quando a nossa

As s o c i a ç ã o f o r d o s e u

conhecimento. E por uma razão

muito óbvia: a de passar-se a

reconhecer que, da forma

degradante misantropicamente

falando em que se encontram os

povos e o mundo, o projecto por

nós a realizar faz todo o sentido e

jamais alguém poderá estar

contra.

Pena é que os órgãos da soberania

e outras entidades façam

moucas

apoios. Esta Associação necessita

dos mais amplos e diversificados

contributos para desenvolver as

suas actividades e levá-las o mais

longe possível. Somos ainda uma

criança bébé que necessita de ser

nutrida e acarinhada. O nosso

jornal, na sua missão de

vai levar a nossa mensagem o

mais longe possível, pelo que a

nossa

APPDH, vai crescer, crescer,

empurrada por quantos são

sensiveis ao nosso projecto.

Assim o esperamos.

Existem duas certezas no patamar

da nossa vida: o nascimento e a

morte. É a partir da idade do

berço, passando pela adolescência,

que devemos defender a

saúde até à idade mais avançada.

Já que a nossa vivência é limitada,

cabe-nos a consciencialização

quanto à defesa dos perigos que

nos espreitam: as doenças, os

acidentes, as agressões e as

catástrofes. E fazermos uma

alimentação regradamente

saudável, optando por uma

adequada nutrição, sem esquecermos

a necessidade de promovermos

a saúde e a qualidade de vida.

Mesmo tendo em conta tudo isto,

a vida pode decidir-se em

escassos segundos. Sem

dramatismos e com a cara sempre

alegre, procuremos viver mais e

melhor no contexto da nossa

interdependência em sociedade.

Todos os dias os órgãos de

i n f o rma ç ã o n o s mo s t r am

fatalidades ocorrenciais, a que

muitos de nós são sensíveis,

enquanto outros já não se

impressionam, tal a endémica

normalidade do anormal. Não

basta irmos à igreja pedir

protecção nem apelar aos

milagres. Ganhemos consciência

de que em cada um de nós devem

existir o anjo da guarda, o polícia

que oferece segurança e o juiz que

nos absolve, porque em primeira

instância temos de assumir tudo

isto, todas as funções que nos

deêm saùde, nos protejam, nos

animem, nos tornem sociáveis e

alegres e nos prolonguem a

vivência em plena satisfação de

desfrutar o útil e o agravável. Sem

preguiça e sem desleixos,

confiando em que amanhã nos

espera outro dia, depois outro e

mais outro, na indefinidade do

tempo. Sejamos sérios vivendo

seriamente.

Quando alguma ocorrência nos

atormenta e ficamos desconsolados

ou amargurados, a recuperação

é mais fácil se tivermos tido

uma vida em plena alegria e

felicidade, do que quando

passamos por uma vida de

tormentos, em mutios casos

porque não os soubemos evitar ou

mesmo os ocasionamos por falta

da necessária força anímica. A

reserva das capacidades físicas e

orgãnicas amenizam qualquer

mau momento e em breve nos

libertamos da angûstia ou do

pesadelo. Mesmo quando alguma

doença mais grave nos invade a

coragem e os actos de fé que

fizermos em nós mesmos são

determinantes. Nunca percamos o

optimismo, porque o cepticismo

pode ser o maior adversário.

Se temos a capacidade de

aprender e evoluir, nunca

descuremos a disciplina que nos

leva à aprendizagem de vivermos

mais e melhor.

Dignidade,Dignificação, coisa queorelhasquando lhes solicitamosEstafeta,Bola de Neve, símbola da

EDITORIAL

Os nossos leitores, principalmente aqueles que comungam dos nossos

ideais, chegarão à mesma conclusão. Colocamos o dedo em algumas

feridas, dedo que leva um pouco de remédio como diagnósticos, mas as

terapias ficam ainda a cargo de quem de direito porque, de momento, a

nossa escassez de meios não dá para fazer tanto quanto desejamos. Mas,

com as nossas corajosas remadas e apois que conseguirmos grangear,

iremos atingir sempre bons portos.

Compreendemos a hesitação e a dificuldade de decidir por parte

dos cidadãos que ainda não conhecem cabalmente quem somos e para

onde vamos. Cabe-nos dar-lhe a mais ampla informação e razões para

acreditarem, não navegando no nosso barco, mas caminhando passo-apasso.

Um agradecimento muito sincero aos pioneiros associados que

nos ajudaram a começar. Sim, porque para se fazer algo de pequena ou

grande monta, temos de começar. Fizemos o nosso acto de fé e vamos

cumpri-lo com a energia e senso estimuladores da nossa determinação.

Este nosso "

levar longe as nossas mensagens e vencer, porque a APPDH também vai

vencer. As causas não nos deixam alternativa, perante a degradação a que

a condição humana chegou. Não vergaremos frente à descrença de

quantos acham que o mundo está perdido e já não há volta a dar. A razão

da nossa existência é essa mesma: dar a volta para que o homem vença as

desgraças e faça juz à sua condição de superior espécie, combata a

misantropia com a implantação da filantropia. Não podemos ficar

indiferentes à xenofobia, à vingança, às hegemonias frente às desgraças,

à ameaça do futuro, à morte pela míngua de meios e pela doença, aos

crimes horrendos e a tudo que nos coloca perante a única escolha: insistir,

insistir, insistir...

Também não podemos ser influenciados por quantos assumiram

que ser superior é estar acima dos outros e de tudo, nesta roda da vida do

Estafeta", com todo o vigor com que foi preparado, vai

salve-se quem puder

que podemos viver melho num mundo em que à nossa volta não seja

posta em causa a segurança e todos sejamos vencedores com a promoção

e dignificação dos outros. A nossa maratona vai galvanizar crescente

numero de aderentes pela aposta de vencer e de fazermos vencedores, ao

atingirmos as metas que temos nos horizontes, sem desfalecimento.

Embora toda a nossa determinação e coragem, o projecto a que

nos propomos carece das mais amplas ajudas, desde a simples solidariedade

ao apoio financeiro, pelo que apelamos às entidades oficiais e a

todos aqueles que de boa-vontade disponham de alguns recursos que não

afectem as suas necessidades de sobrevivência. Também áqueles ou

áquelas que, investidas de formação nas áreas da assistência social e da

recuperação, disponham do seu voluntariado para podermos dar uma

vida nova a quem vive indigentemente na rua, sem emprego, por vezes

com a única forma de sobrevivência a venda do corpo. Há gente que

dispõe de condições físicas para o trabalho, que apenas necessita de

apoio inicial para se integrar numa vivência dignificante. Desde já

apelamos aos empregadores para admitirem trabalhadores que, mediante

uma recuperação a todos os níveis – saúde, capacidades físicas e uma

forte vontade de trabalharem e vencerem -, possam ser eficientes e não

defraudarem as expectativas. A partir do próximo numero, este jornal vai

lançar a adequada campanha.

Uma das nossa primeiras missões vai ser essa, de reduzir a indigência, se

bem que não perderemos tempo com aqueles que, obstinadamente,

desejam continuar na senda do crime e da marginalidade, têm primeiro

de arrepiar caminho...

É evidente que iremos desenvolver outras acções contidas no nosso

regulamento interno tão rápido quanto possível, sempre determinados a

vencer e a fazer crescer esta

Associação.

O Director

. Cabe-nos demonstrar que ser superior é ser digno,bola de neve que é o símbola da nossa

VAMOS VENCER...

Vamos vencer,

leme do nosso barco. Numa longa viagem para

irmos a todos os lados, mesmo aos mais

exíguos, mas também darmos volta ao mundo.

Neste primeiro numero já deixámos a

indicação concreta, já navegamos um pouco

por vários lados.

é a aposta que fizemos ao

VIVER MAIS

E MELHOR

4

Lisboa 28.Dezembro.2007

MARGINALIZAÇÃO

E INDIFERENÇA

– O FERMENTO DA

CRIMINALIDADE

A sociedade não pode nem

deve olhar para os marginais ou

para os frustrados com despreocupada

indiferença ou mesmno com

desprezo. Estão no mesmo meio e

coabitam o mesmo espaço. São

parte de um mundo que, não

obstante os perigos que representam,

também querem ser gente. E

o desprezo e a indiferença

magoam-nos até à revolta, muitas

vezes dissimulada. São como um

fermento de pólvora que,

inesperadamente, explode.

OS PSICOPATAS SÃO

S E N S Í V E I S A O

ESTÍMULO

Quando alguém cumprimenta

pessoas de determinado grupo e

não estende a mão ás outras, estas

sentem-se minimizadas e ao

mesmo tempo indignadas, porque

foram excluídas. Cabe aos que se

consideram mais evoluídos

assumirem um comportamento

sociável indiscriminado, tendo

em conta que o exemplo

eticamente comportamental

constitui uma excelente forma de

ajudar a educar, a promover e a

dignificar.

Com assinalável estupefacção

colocamo-nos em frente de

notícias que dão conta de

determinado individuo, aparentemente

calmo e inofensivo, de ter

cometido um massacre no interior

de uma sala de aulas ou na via

pública. As vitímas representam,

para ele, o mundo inteiro que o

ignorou e o desprezou.

Estas ocorrências podiam ser

evitadas se estes indivíduos

fossem acompanhados em dois

apoios de premente contexto

preventivo: por um lado ser

registada a sua anómola forma

comportamental e por outro o

imediato acompanhamento

psicológico com a promoção do

lado bom, que há sempre, mesmo

nos criminosos. E tendo sempre

em conta a especificidade de cada

situação.

Não tenhamos dúvidas, se

não se exercer a divida prospecção

das anomalias - ou indigências

- dos anormais comportamentos

psíquicos e mentais,

iremos continuar a defrontarmonos

com desgraças que passam

por homicídios e massacres

indiscriminados, em consequência

do desleixo e falta de actuação

atempada.

 

 

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Pagina 5

 

 

 

Lisboa 28.Dezembro.2007

5

Moura Cassina

Contudo o governador nessa noite conseguiu fugir para Tânger deixando as suas

filhas para trás.

Mas este não conseguia viver feliz ao pensar na pouca sorte das suas pobres

filhas. Até que num certo dia apareceu em Tânger um "carregamento" de

escravos vindos de Portugal onde se encontrava um homem de Loulé, que o

governador não hesitou em comprar.

Já no palacete o mouro perguntou ao Carpinteiro se ele não gostaria de voltar para

perto da sua família, este sem perder um segundo disse que sim. Logo o mouro

pegou num alguidar cheio de água dizendo ao louletano para ele se colocar de

costas para o alguidar e saltar para o outro lado, prevenindo-o que se caísse

dentro da água iria-se afogar no oceano, dando-lhe 3 pães (pães esses que

continham a chave para o desencantamento das mouras) diz-lhe o que fazer com

eles a fim de libertar as suas lindas filhas do encantamento a que foram sujeitas. O

carpinteiro salta e como num passe de mágica chega a sua casa abraçando a sua

mulher, logo de seguida ele vai até um canto da casa e esconde os 3 pães dentro de

um baú.

Passado algum tempo mulher descobre os pães e fica desconfiada por ele estarem

escondidos, então ela pega numa faca afim de ver se há alguma coisa dentro

deles, espetando a faca num de imediato ela ouve um grito e as suas mãos

enchem-se de sangue vindo do interior do pão.

Na véspera de S. João (dia para o encantamento ser quebrado) o carpinteiro

estava indiferente à animação pois só pensava em cumprir a promessa por ele

feita ao ex-governador, logo que pode pegou nos pães e foi até fonte. Chegando a

altura certa este atira o 1º pão para a fonte e grita por Zara, a mais velha das irmãs

e uma figura feminina sobe no espaço e desaparece diante dos seus olhos. Logo

de seguida atira o 2º e grita por Lídia volta a aparece-lhe outra bela rapariga que

desaparece no ar diante dele. Por fim atira o 3º e grita pela filha mais nova do exgovernador,

nada acontece, ele volta a grita por Cassima e uma jovem moura

aparece-lhe agarrada ao gargalo da fonte, que lhe diz que não pode sair dali

devido a curiosidade da sua esposa. Ele pede-lhe desculpa em nome da sua pobre

mulher, esta diz que a perdôa e que tem uma coisa para a mulher deste pois jamais

poderá sair daquela fonte e atira um cinto bordado a ouro para as mãos do

carpinteiro, enquanto desaparece no interior da fonte...

No caminho o Carpinteiro para ver melhor a beleza do cinto coloca-o em redor de

um troco de um grande carvalho, mas de imediato a arvore cai por terra, cortada

cerce pelo cinto fantástico.

Benzendo-se e rezando o carpinteiro compreende tudo: Cassima dera-lhe o cinto

apenas para se vingar! Sua mulher ficaria cortada ao meio, como o carvalho

gigantesco!...

Este correu para casa abraçou a mulher e nessa noite não consegui pregar olho

com medo que a moura ali aparece-se, mas isso nunca aconteceu. Tal como a

moura Cassima lhe dissera não mais poderia sair da fonte. Apenas por vezes,

segundo se diz - principalmente nas vésperas de S. João - ela consegue agarrar-se

ao gargalo da fonte, e mostrar sua beleza, e chorar a sua dor aos que se aventuram

por até lá....

Esta lenda passa-se em 1149, na véspera da

reconquista de Loulé aos Mouros pelo Mestre D.

Paio Peres Correia

Loulé estava sob domínio dos mouros e seu

governador tinha três belas filhas Zara, Lídia e

Cassima que era a mais nova.

Quando D. Peres se encontrava no exterior da

muralhas da cidade pronto para conquistar a cidade,

o

governador levou as suas filhas até uma fonte onde

seria

as encantou, com o objectivo de as preservar,

um possível cativeiro.

Ilustre louletano,

tal como a Tia Anica

Manto de Santo

António

À entrada da vila de Monchique

existe uma imagem de Santo António

com um manto azul bordado a ouro

que lhe foi oferecido por uma jovem

em agradecimento por o santo lhe ter

arranjado casamento. Mas a verdade é

que este casamento não foi tão feliz

como a jovem esperava. O marido

tratava-a mal apesar da gravidez

anunciada da mulher. Nasceu uma

filha que cresceu entre discussões

azedas até que aos oito anos a menina

decidiu apelar para a bondade de

Santo António pôr termo a tamanho

martírio.

Ajoelhou-se junto à sua imagem e

prometendo-lhe que nunca lhe

faltariam flores, a menina sentiu após

algumas horas que alguém lhe batia

no ombro. Um homem estranho e

atraente perguntou-lhe porque estava

ali e pediu-lhe algo para comer e um

sítio para descansar. A menina levouo

para sua casa e enquanto que a mãe

acolheu o visitante o pai resmungou

pelo atrevimento da filha. O visitante

dirigiu-lhe frases apaziguadoras,

alertando-o para o facto de que estava

a desperdiçar uma felicidade que

estava perfeitamente ao seu alcance: a

de viver em harmonia com a sua

mulher e a sua filha. Como que

encantado pelas palavras do visitante,

o homem ajudou pela primeira vez a

sua mulher a preparar a refeição e

sentiu que iniciava nesse instante uma

vida nova. Quando voltaram à sala, o

estranho homem tinha desaparecido e

no seu lugar estava uma pequena

imagem de Santo António, semelhante

à que se encontrava no nicho da

vila. A notícia do milagre correu a

aldeia e a partir daquele dia aquela

casa encheu-se de felicidade e ao

santo nunca mais faltaram as

flores.

Muito perto de Penela existem

dois montes elevados, em forma de

cone, que a lenda diz terem sido

habitados por dois irmãos

ferreiros, Melo e Jerumelo.

Estando cada um em seu monte

com a sua respectiva forja,

possuíam apenas um martelo do

qual se serviam alternadamente. A

distância entre o topo dos dois

montes era curta, assim de dois

quilómetros mais ou menos, e os

dois irmãos atiravam o martelo um

ao outro quando dele precisavam.

Decerto que já perceberam que

estes irmãos eram gigantes porque

de outro

modo não teriam força para atirar o

martelo. Um dia, Jerumelo

zangou-se com o irmão e atiroulhe

o malho com tanta força que

este se desconjuntou, caindo o

ferro na encosta do monte Melo

com tanta força que lhe fez brotar

uma fonte de água férrea. O cabo

de madeira de zambujo foi espetarse

na terra a dois quilómetros de

distância, fazendo nascer um

zambujo, que veio dar o nome à

povoação de Zambujal. A prova de

Os Ferreiros de

Penela

Tomada de

Silves

Reinava em Silves o inteligente e

corajoso rei mouro Ben-Afan que

numa noite de tempestade, no

intervalo das suas lutas contra os

cristãos, teve um sonho extraordinário.

Um sonho que começou por ser

um pesadelo, com tempestades e

vampiros, mas que se tornou numa

visão de anjos, música e perfumes e

terminou pelo rosto de uma mulher,

divinamente bela, com uma cruz ao

peito. No dia seguinte, Ben-Afan

procurou a fada Alina, sua conselheira,

que lhe revelou que tinha sido ela

própria a enviar-lhe o sonho e que a

sua vida iria mudar. Deu-lhe então

dois ramos, um de flor de murta e

outro de louro, significando

respectivamente o amor e a glória.

Consoante os ramos murchassem ou

florissem assim o rei deveria seguir as

respectivas indicações. Enviou-o ao

Mosteiro de Lorvão e disse-lhe que lá

o esperava aquela que o amor tinha

escolhido para sua companheira:

Branca, princesa de Portugal. Para

entrar no mosteiro, Ben-Afan

disfarçou-se de eremita e o primeiro

olhar que trocou com a princesa uniuos

para sempre.

O rei mouro voltou ao seu castelo e

preparou os seus guerreiros para o

rapto da princesa. Branca de Portugal

e Ben-Afan viveram a sua paixão sem

limites, esquecidos do mundo e do

tempo.

O ramo de murta mantinha-se viçoso,

até que um dia D. Afonso III, pai de

Branca, cercou a cidade de Silves e

Ben-Afan morreu com glória na

batalha que se seguiu. Nas suas mãos

foram encontrados um ramo de murta

murcho e um ramo de louro viçoso.

A LUTA DOS DEUSES

De: Erich von Daniken

O Antigo Testamento fornece dados exactos a respeito da luta no céu.

O profeta judeu Isaías (740-701 a.C.) registrou no Velho Testamento

crónicas a respeito de ocorrências e profecias, as quais, em seus fragmentos

ainda conservados, constam dos capítulos I a XXXV. No capítulo XIV,

versículo 12 está escrito:

"Então! caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! foste abatido

por terra, Tu, que prostravas as nações! Tu dizias: "eu escalarei os céus, e

erigirei meu trono acima das estrelas. As-sentar-me-ei sobre o monte da

assembleia"...

Contudo, também no Livro das Revelações de São João Evangelista, o

Apocalipse, do Novo Testamento, capítulo XII, versículo 7, encontramos

indícios bastante inequívocos das lutas havidas no céu:

"E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão.

O dragão e seus anjos travaram combate contra ele; porém estes não

prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles".

Muitos documentos primitivos da humanidade falam em guerras e lutas no

céu. Ao longo de milénios, o Livro de Dzyan, o livro sagrado de um dogma

oculto, ficou guardado em cavernas ti-betanas. O texto original (do qual não

se sabe se ainda existe em alguma parte) foi copiado, geração após geração,

tendo sido suplementado e enriquecido pelos iniciados com relatos e noções

novos. Trechos conservados do Livro de Dzyan foram traduzidos para o

sânscrito e, nesta forma, aos milhares, se acham difundiflos em todo o

mundo; os entendidos afirmam que esse livro relata a evolução da humanidade,

que se estendeu através de milénios.

Na Estrofe VI, o Livro de Dzyan diz:

"No quarto (mundo) foi ordenado aos filhos de criarem suas imagens. Um

terço recusou-se a acatar tal ordem, dois obedeceram. A maldição foi

proferida... As rodas mais antigas viram para baixo e para cima.

O germe-matriz encheu tudo.

destruidores e lutas pelo espaço;

tornou a aparecer de novo. Faze teus cálculos, Lanoo, se quiseres saber a

idade verdadeira de tua roda...”

No "Livro dos Mortos" egípcio,

naquela coletânea de textos

contendo instruções a respeito do

comportamento no além, e que, por

esta razão, acompanhava os

defuntos mumificados na tumba,

Houve lutas entre os criadores eo germe apareceu e, constantemente,

Ra,

contra os

universo,

lutas, Ra teria abandonado o

o poderoso Deus do Sol, lutoufilhos rebeldes nomas, jamais, durante asgermematriz.

Outrossim, o poeta romano

Ovídio (43 a.C. — 17 d.C), de

maneira bem compreensível,

tornou-se mais conhecido da

posteridade por sua

que por sua cole-ção de epopeias

mitológicas, as

Ars amandi, doMetamorfoses.

Aliás, foi justamente nas

Metamorfoses

sobre

teve permissão do seu pai, o deus

do Sol,

carruagem do Sol. Infelizmente,

que Ovídio relatouFaetonte (o brilhante), queHélio, de dirigir a

Faetonte

Esfera de ouro como estação espacial, do tesouro cosmológico de Cuenca! cair, incendiou a Terra.

não sabia dirigi-la e, ao
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Pagina 6

 

 

 

Tradições

de Natal

Por António Jorge Lé

A tradição é um claro e inequívoco

fio condutor que liga pessoas

de gerações diferentes.

Testemunha o passado e traz para

qualquer actualidade usos e

costumes que os nossos antepassados

nos legaram. Foi gente de

boa vontade que, com um carinho

de rara sensibilidade, preservou

esse velho costume. E ele passa de

anos para anos. E porque o Natal é

GRITOS CONTRA A INDIFERENÇA

(Excerto de uma conferência)

Universal dos Direitos Humanos já intervieram pessoas muito

sabedoras como o Professor Doutor Adriano Moreira e o Frei Bento

Domingues.

Os organizadores deste seminário de reflexão pediram-me que vos

tente sobretudo passar a perspectiva que tenho sobre esta temática, a

saber, os direitos humanos aqui e agora. A esse respeito permitam-me

que vos diga o seguinte: após 50 anos da Declaração Universal dos

Direitos Humanos podemos friamente constatar que, na sua grande

parte os Direitos Humanos, estão a ser claramente violados. Permitamme

que não passe em revista os 30 artigos da Declaração Universal dos

Direitos Humanos, o que seria fastidioso para todos, mas deixem-me

dizer-vos que é sabido que 1/3 da população do planeta vivem em

situação de pobreza, a saber, vivem com menos de 2 dólares por dia e

que 1/5 do planeta vive em situação de miséria absoluta, isto é, com

menos de 1 dólar por dia por pessoa. Falar de pobreza é automaticamente

falar de violação de direitos humanos. Efectivamente podemos

dizer que os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

podem ser agrupados em 5 grandes grupos: os direitos civis, os direitos

políticos, os direitos económicos, os direitos sociais e os direitos

culturais. Não há nenhum grupo destes direitos que não seja violado

em situação de pobreza. Uns são sistematicamente violados, outros

muitas vezes violados, outros violados e talvez alguns raramente

violados, mas em princípio todos são violados.

Por outro lado podemos afirmar hoje, e não será noticia para a maioria

de vós, que a existência de um número infindável de conflitos assim

como a existência de milhões de refugiados e de deslocados internos e

a existência de matanças quase sistematizadas em certas zonas do

globo fazem com que, nomeadamente, o artigo 3º da Declaração

Universal dos Direitos Humanos que consagra apenas e só o direito à

vida e que diz que "todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à

segurança pessoal", o mais sagrado de todos, esteja a ser violentamente

violado. Permitam-me também que vos diga o quanto o artigo 22º

que consagra o direito à segurança social está particularmente a ser

violado em muitos países que tenho visitado, sobretudo na África

Subsariana, na América Latina e a Ásia Meridional. Estes dois artigos,

o 3º e o 22º são, por si só, a cabal demonstração que efectivamente a

Declaração Universal dos Direitos Humanos, após 50 anos de

existência, está enferma de uma doença gravíssima que tem por nome

essencial a indiferença, a intolerância e o egoísmo, causas que

conduzem invariavelmente à exclusão, à morte, ao sofrimento e ao

desprezo pelos direitos humanos.

Estamos num mundo onde o desnorte, quanto a mim, já é total, estamos

a caminhar para uma política do caos. Estamos num mundo onde a

ausência de valores predomina. A esse respeito devo dizer que as

finanças se sobrepuseram à economia, que a economia se sobrepôs à

política, que a política se sobrepôs ao social e o próprio social se

sobrepôs à ética e à moral. Num sistema tão desnorteado e desvirtuado

não é de estranhar que estejamos na situação que anteriormente referi.

Muitas vezes as pessoas pensam que por se ter publicado legislação,

por se terem feito tratados entramos num mundo melhor. Nada é mais

errado. A elaboração de tratados é fácil, o problema está na sua não

aplicação posterior. Efectivamente, a Declaração Universal dos

Direitos Humanos é a prova mais que evidente do que acabo de referir.

É pois tempo que se interiorize que os valores e a própria democracia

não são perenes. Temos de estar atentos para evitar derivas que possam

revelar-se fatais para o caminhar positivo da humanidade. Hoje os

problemas são globais exigindo soluções globais. A esse respeito que

ninguém pense que estamos numa nave isolada, que nos podemos

abstrair dos problemas dos outros pois isso é um grande logro. Vamos

ter de nos preocupar com todos porque aí está a condição

sine quanon

para que nós próprios possamos ter um futuro. Ao permitirmos e ao

aceitarmos a violação dos Direitos Humanos estamos a condicionar

negativamente o nosso futuro colectivo.

Se me permitem diria que a geopolítica do caos que está a ser instalada e

que advém de uma revolução financeira-especulativa sem ética e de

proporções medonhas, só possíveis graças à própria revolução

tecnológica extremamente acelerada, está a alargar o fosso entre os

povos ricos e pobres, menospreza os Direitos Humanos e provocará

uma violenta revolução social. Costumo dizer que, infelizmente, as

linhas vermelhas estão a ser transpostas. Os limites do tolerável não

estão a ser respeitados o que faz com que no quadro da revolução

mundial em curso será vital para o futuro da humanidade, uma tomada

de consciência por parte da sociedade civil mundial. O caminhar da

mundialização em curso não é aceitável. É por isso que é preciso pôr

limites e regras a essa mundialização. Hoje em dia sabe-se que 250

pessoas no mundo têm um activo equivalente ao de metade da população

mundial. Essa enorme concentração em algumas mãos não é de

todo aceitável. Essa péssima redistribuição da riqueza e da produção do

mundo é francamente indesejável e terá consequências trágicas para

todos. A experiência demonstra-nos que a monopolização da riqueza e

do saber é sinónimo de violação dos Direitos Humanos.

Nesse sentido e porque estamos a falar no quadro do cinquentenário da

Declaração Universal dos Direitos Humanos, declaração essa promovida

pelas Nações Unidas pouco tempo depois de ter sido constituída,

conclui-se que as próprias Nações Unidas precisam de ser reformuladas.

Actualmente as Nações Unidas estão ultrapassadas, o sistema que

vigora no Conselho de Segurança com 5 membros permanente com

direito de veto não tem mais razão de ser. Há países com expressão

populacional e económica no Mundo, como a Índia, a Nigéria, o Brasil,

o Japão, a África do Sul ou a Alemanha que têm de ter uma voz mais

interveniente para que no Conselho de Segurança das Nações Unidas o

equilíbrio possa ser restabelecido, para que não fique nas mãos só de

alguns e sobretudo daquele que é a grande superpotência mundial, os

EUA. Esse equilíbrio é também fundamental para que as instâncias

emanadas do Tratado de Bretonwoods como o Fundo Monetário

Internacional ou o Banco Mundial possam também ter uma maior

democraticidade já que esses organismos, que efectivamente são

modelos operativos dos poderes dominantes, estão a desequilibrar

várias regiões do Mundo pelos planos que impõem e que vão sempre no

sentido de ultraliberalização do mercado. Uma reformulação das

Nações Unidas é fundamental para que a partir daí se possam reformular

uma série de organismos que não são legítimos nem democráticos

mas que, efectivamente, dominam o planeta. Se essa reformulação for

conseguida e se conseguirmos também uma mudança de mentalidades,

poderemos então ter daqui a 50 anos um discurso optimista no que diz

respeito aos Direitos Humanos. Infelizmente hoje não é o caso para mal

do futuro dos nossos filhos.

Minhas senhoras e meus senhores, permitam-me

que agradeça ao Sr. Padre Frederico Ribeiro,

representante do grupo organizador destas

reflexões e permitam-me que saúde todos os

presentes. Fiquei muito sensibilizado por me

terem convidado sabendo que antes de mim, no

quadro desta reflexão que se está a fazer por

ocasião do 50º aniversário da Declaração

Pelo Professor Fernando Nobre presidente da AMI

Alguns quadros cénicos remontam

ao século XVIII; outros,

como a Romagem do Diabo,

apareceram no século XIX.

Antigamente o

representado em vários teatros

do concelho figueirense. Com

t e x t o s a n ó n imo s b em

elaborados, os Autos Pastoris

da Figueira me-receram sempre

v á r i a s r e f e - r ê n c i a s d e

conceituados autores locais.

Maurício Pinto, Armando

Coimbra, Augusto Pinto, entre

outros, teceram elogios a esta

forma de expressão natalícia.

A Sociedade Filarmónica Dez

de Agosto está a dar continuidade

a esta benquista tradição

que culmina, por altura

dos Magos, com um "séquito

real", pelas ruas da cidade, onde

se destacam as figuras míticas

de Belchior, Gaspar e Baltazar -

os três reis do Oriente que

visitaram o Messias.

Vale a pena continuar a ver estes

ternos quadros da História da

Humanidade.

Presépio era

O LIVRO

BÍBLIA DO

FUTURO

Com a Associação Portuguesa

para a Promoção e Dignificação

do Homem a dar os primeiros

p a s s o s , mu i t a s p e s s o a s

passaram a sentir interesse em

lerem o lívro que lhe serve de

ideário. Quem dessejar adquirilo

poderá dirigir-se à APPDH e

levantá-lo, ou encomendá-lo

por e-mail, por via postal ou

pelo telefone e recebê-lo em

casa. Trata-se de uma oferta do

autor, a quem presentear a

Associação com um donativo

igual ou superior a 16 euros.

Tem 278 páginas. Não é um

livro religioso nem professa

tendências religiosas.Também

não procura demover quem

quer que seja das suas convições

nem exercer qualquer tipo

de instrumentalização. Tanto as

quotas como os donativos

podem ser deduzidos nos

impostos.

Podem utilizar o e-mail:

associacaoppdh@sapo.pt

ou telefone: 213428300

Jornalista

DIREITOS HUMANOS – AQUI E AGORA

6

o aniversário mais antigo que

conhecemos faz sentido, nesta

altura do final de 2007, pegar na

tradição de Natal.

Falo-vos de tradições que se

cumprem na Figueira da Foz.

Os Autos Pastoris e o Auto dos

Reis Magos – antigas representações

teatrais locais – que perduraram

no tempo e en-traram pelo

século XXI.

O

que envolve um misto re-ligioso e

pagão, inscreve-se na memória

colectiva da Figueira da Foz, para

além de se assumir como a

tradição mais antiga da cidade.

Em palco mostram-se Quadros

musicais, plenos de vi-vacidade e

que elevam de forma ingénua e

teatral o nascimento de Jesus.

Há um claro apelo à cultura

popular portuguesa, bem vincada

nas cenas que, outrora dispersas,

se juntaram num auto com características

muito peculiares e a

tocar o ideal vicentino.

Lisboa 28.Dezembro.2007

Presépio, claramente uma peça

A psicologia não é produto dos poderes

nem monopólio dos intelectuais.

Ela é domável por quantos, para

convencerem, oferecerem a melhor

segurança de análise.

A mulher pode cometer veleidades de

ordem financeira e provocar algum

ciúme, mas o homem conquista o seu

mundo ganhando uma mulher.

A nossa força de inteligência será tanto

mais poderosa quanto for o desalento

provocado na força destrutiva.

Bíblia do Futuro

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Pagina 7

 

 

Ana Cabrita - Psicologa

 

A nossa liberdade termina onde começa a dos outros!

A liberdade define-se como “

indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade

política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua

vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei”

o conjunto de direitos reconhecidos ao(Wikiquote,2007).

A liberdade é algo difuso e difícil de definir, no entanto, é algo pelo qual

todos lutamos e ambicionamos.

Será que na realidade somos livres?

Desde cedo lutamos pela nossa indepedência /liberdade. Todavia,

fácilmente confundimos a liberdade com a libertinagem.

Para sermos livres temos de respeitar as leis, mas que leis? - Leis de uma

autoridade que nos impõem, que nos dizem por onde seguir mesmo que

não concordemos! Se não o que fizermos estaremos a ir contra um poder

suberano que nos penalizará!

Somos livres para amar e odiar, para sermos fiéis ou infiéis, mas seja qual

for o caminho que escolhemos temos sempre presente a crítica, quer

construtiva ou destrutiva, a qual, muitas vezes, nos leva a perguntar: -

será que estamos certos? Será que a liberdade implica uma certeza? A

certeza de que estamos correctos?

Numa democracia as opiniões existem porque existe liberdade de

expressão, crítica e divergência , no entanto, para tal ser verdade tem de

haver um universo de valores que é dominante, pois os sujeitos que o

partilham fazem-no de uma forma comum e plural.

Então o que é a liberdade?

humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não

entenda...”

“Liberdade, essa palavra que o sonho(Cecília Meireles)

Implica uma escolha? O homem tem no fundo a liberdade de fazer o que

quer ou simplesmente de escolher? Será a escolha livre? Não será que

essa escolha está à partida influênciada por valores que nos são impostos

à priori? Se sim, existe liberdade de escolha mas tal não implica que

sejamos livres, pelo menos livres interiormente!

Estamos presos a uma corrente que não nos liberta durante toda a vida.

Essa corrente é de descendência familiar, social e moral. E por mais

livres que possamos pensar que somos, a verdade é que apenas somos nas

escolhas que fazemos e na realidade só escolhemos o que nos é dado a

conhecer.

Ser livre é lutar pelo desconhecido em que acreditamos, naquilo em que

temos fé, por aquilo que ambicionamos, sem temermos as consequências.

É não ponderar o certo ou o errado, mas sim termos sempre presente a

liberdade e respeito pelo próximo. É seguirmos por caminhos até então

não lavrados, com a certeza que tal luta nos ajudará e consequentemente

auxiliará o próximo. E isso pouca gente faz, o que me leva a crer que

poucos de nós somos livres...

A maior parte de nós não respeita o nosso semelhante, não tem o outro em

conta, vive focado em si próprio e numa gratificação pessoal, confundindo,

na maior parte das vezes, a sua libertinagem com liberdade e

coragem. Liberdade não é só fazer o que se quer mas sobretudo fazer algo

de bom em prol de todos nós, algo que nos faça mais felizes e confiantes,

mais conhecedores e por isso mais livres. Não há liberdade sem confiança,

sem conhecimento profundo de quem somos e do que queremos, não

basta saber o que não desejamos, mas ter bem presente o que queremos,

pelo que lutar!

Neste mundo materialista e consumista em que vivemos, o que vem

sempre em primeiro lugar é o que podemos ter para nos superiorizarmos

ao outro, para o dominarmos sem que no entanto tenhamos a percepção

que vivemos numa prisão imensa, na prisão do egoísmo bruto, que nos

leva a fechar os olhos à dor do nosso semelhante. De que vale ser livre

sem termos ninguém com quem partilhar essa liberdade? O Homem é um

ser social por excelência e precisa do outro para ser mentalmente são. É

com o outro que amamos e odiamos, que competimos ganhando e

perdendo, que procriamos e principalmente que aprendermos e crescemos

com as experiências mútuas!

Para sermos realmente livres temos primeiramente de saber viver em

sociedade e respeitarmos o Homem, pois essa é a única forma de nos

respeitarmos a nós próprios, tendo sempre em conta que nós também

somos os outros!

Ana Cabrita – Psicóloga

“Quando, alguma vez, a liberdade irrompe

numa alma humana, os deuses deixam de

poder seja o que for contra esse homem”

– Sartre

 

Justiça a favor da Comunidade

Inês Abreu - Jornalista

Havendo necessidade de coordenar a liberdade de cada um com a

liberdade dos restantes, o homem serve-se do direito para alcançar uma

adequada ordenação da sua conduta social, de modo a proteger e alcançar

o bem comum da sociedade.

As normas que são efectivamente usadas como padrões de justiça,

variam de indivíduo para indivíduo, de grupo para grupo, de sociedade

para sociedade e muitas vezes são praticamente incompatíveis entre si.

Por exemplo, enquanto o liberal considera a liberdade como o ideal de

justiça (isto é, acredita na norma em que todos devem gozar de liberdade)

o socialista vê o ideal na igualdade (isto é, acredita na norma em que

todos devem gozar do mesmo bem-estar económico). Quando se

descobre que é impossível a realização simultânea desses dois ideais, o

liberal prefere a liberdade ao custo da igualdade, ao passo que o socialista

prefere a igualdade ao custo da liberdade. Uma ordem social que é justa

do ponto de vista do liberal é injusta do ponto de vista do socialista. Algo

é justo ou injusto apenas para um indivíduo para o qual a norma adequada

existe, e essa norma existe apenas para os que, desejam o que a norma

prescreve.

Deste exemplo decorre que cada indivíduo, emergido no meio do qual

faz parte, toma como verdades e meios válidos de conduta aqueles que o

contexto lhe permitiu assimilar, pois nada relativo à existência do

homem, indivíduo ou comunidade, pode pensar-se fora do quadro

temporal e espacial.

Há pois que avaliar a situação de cada indivíduo em particular, ter em

conta o meio em que vive, a sociedade da qual faz parte. Este juízo

valorativo e individual tem principalmente relevância na reabilitação do

indivíduo permitindo a percepção das razões e motivações que o levam a

agir em desconformidade com a lei e o encontro de soluções mais

específicas e funcionais.

Segundo Hans Kelsen, o principio moral que fundamenta ou do qual se

pode deduzir uma doutrina de valores é o principio da tolerância: é a

exigência de compreender com benevolência a visão ou vivência de

outros mesmo que não a compartilhemos. Tolerância que não implica um

juízo de desculpabilidade, mas acima de tudo de verdadeira justiça e de

igualdade.

Pondo em pratica este principio, o nosso país abriu o caminho da

reabilitação através da Prestação de Trabalho a Favor da Comunidade,

que é uma pena substitutiva da pena de prisão até um ano e cuja aplicação

exige o consentimento do arguido. Consiste esta na prestação de trabalho

não remunerado, a favor do Estado ou de outras entidades, públicas ou

privadas, de interesse para a comunidade.

A sua aplicação privilegia um adequado recurso às medidas não

privativas de liberdade e permite o equilíbrio necessário e desejável entre

a protecção da ordem pública e a reparação dos prejuízos causados à

comunidade pela prática da infracção, tendo em consideração as

necessidades especificas de reinserção social do delinquente.

Estas medidas tornam-se menos estigmatizantes e a sua aplicação e

execução têm por base a voluntariedade e co-responsabilização do

arguido ou condenado, exigindo a sua participação activa no cumprimento

da mesma, tendo o seu potencial pedagógico e ressocializador

sido considerados de grande alcance.

A Justiça abre assim as portas à reinserção do delinquente que tem

oportunidade de re-aprender a sociabilizar e re-definir padrões morais e

de conduta.

Sem duvida uma iniciativa que toma em consideração o ser humano que

está por detrás do criminoso e que, com tolerância, lhe proporciona uma

alternativa válida e menos estigmatizante do que uma pena prisional,

garantindo acima de tudo a sua dignificação.

Importa seja qual for o tempo ou a forma de cumprimento da pena,

certificar que a sociedade que o delinquente encontra o acolhe, e em

tolerância lhe proporciona os meios para refazer a sua concepção de

justiça, de liberdade e de respeito pelo próximo, permitindo-lhe vir a ser

parte dessa mesma sociedade.

A justiça é acima de tudo a consagração do

respeito pela personalidade livre de cada um, ou

por cada homem enquanto indivíduo. É a

inequívoca proclamação da liberdade do

indivíduo, cujo limite se encontra na fronteira da

liberdade do próximo.

Por Inês Pais de Abreu

Jornalista e estudante de direito

SUCESSO

LABORAL

PEDIR

COLABORAÇÃO EM

VEZ DE DAR

ORDENS

A empresa – ou empregador –

que procura retirar o melhor e

maior rendimento dos seus

empregados, rentabilizando o

dinheiro gasto com ordenados

e puder contar com trabalho de

qualidade,deve criar bom

ambiente laboral. Não optar

por uma disciplina em que

alguns trabalhadores sejam

polícias de outros nem enervar

aqueles que têm dificuldades

de percepção ou de integração.

Há que usar da tolerância

suficiente em casos específicos,

principalmente quando o

trabalhador necessita de ajuda

ou se defronta com dificuldades

de percepção ou de

execussão.

O trabalhador produz

mais e melhor se ter à sua volta

um ambiente de descontração

e se o relacionamento com os

colegas for pacífico e

cooperante. Por sua vez, a

entidade patronal deve

d i s p o n i b i l i z a r mú s i c a

ambiente – uma sonorização

agradável e adaptada ao

trabalho decorrente. Enquanto

as tarefas podem render mais,

o tempo passa mais depressa e

o

Quanto aos trabalhadores

que têm cargos de chefia e de

condução dos seus subordinados,

também devem usar a

psicologia necessária no

sentido de não serem importunos,

e também para que estes

melhor e de forma mais fácil

apreendam as suas instruções.

E, quando tiverem de dar

ordens pedirem colaboração,

evitando exibir posições de

superioridade. Sempre que

necessário e possível, usar a

tolerância quando tal se

configurar, privilegiando

sempre o entendimento.

Um chefe deve ser também

um professor. Nesta condição

não deve criticar, antes

mostrar-se cooperante e

di sponibi l i z a r os s eus

préstimos. A não ser em casos

extremos, em que os subordinados

não têm mesmo vontade

de se tornar produtivos e

eficientes.

stress é mínimo.

Continuação na página 13

 

UM SENTIMENTO DE LIBERDADE

publicado por promover e dignificar às 23:38

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Pagina 8

ASTRONAUTAS DA ANTIGUIDADE

Existem várias publicações que sustentam fortes possibilidades de

terem existido astronautas em épocas muito remotas. Trata-se de

conjecturas que deixamos à análise e ao ajuizar dos leitores, sem

comentários que levem à crença ou à descrença.

O americano Charles Fort, desaparecido há cerca de meio século,

escreveu alguns livros que agitaram a estagnada ortodoxia científica. Ele

não terá pretendido catalogar factos insólitos, mas tão-só aproveitá-los

para afirmar a sua crença na existência de um traço fundamental entre

todos os acontecimentos

dogmática da ciência oficial. Dizia ele, "o desfile desses factos

inexplicáveis, para denunciar a atitudemalditos

é mais importante do que os próprios factos". Ao pretender debater uma

questão como a possível intervenção de extraterrestres que trouxeram a

civilização aos Homens da idade da pedra, teria provocado nos meios

científicos uma confrangedora convulsão.

Também no século XIX, o físico inglês Lord Kelvin sustentava a

convicção de que o aparecimento do Homem se devia a uma intervenção

externa. E, Charles Fort, dizia que seres de uma inteligência superior,

vindos de algures – extraterrestres ou mais propriamente os antigos

astronautas -, tenham trazido, literalmente, a civilização aos Homens da

idade da pedra.

"A hipótese de a civilização humana dever muito a visitantes vindos

das estrelas parece-nos de um interesse perturbador e estimulante" –

dizia Charles Fort.

Valerá a pena ter em inestimável consideração as declarações de

Vladimir Avinsky, que foi geólogo e mineralogista na antiga Samarra, no

Volga, que sempre se empenhou em investigações para encontrar

vestígios de visitas de extraterrestres ao nosso planeta. Algumas das suas

revelações:

- No campo da ciência encontram-se inúmeros casos onde as mais

improváveis teorias se tornam verdades. As gravuras rupestres feitas ao

longo das épocas paleolítica e neolítica são por vezes atribuídas à

fantasia dos artistas primitivos. Mas a fantasia não se baseia ela própria

na realidade? Além disso as pinturas rupestres não podem ser consideradas

sob o ponto de vista da arte actual.

- O sábio austríaco Ch. Kruger defende que essas gravuras e pinturas

são expressão mais da experiência directa de um grupo de homens do

que da de um só indivíduo. Existe também a questão da semelhança das

imagens encontradas em diferentes partes do mundo. Como explicar tal

explosão, de uma fantasia admirável, no Homem pré-histórico?

Confrontado com as hipóteses de se tratar de uma civilização existente

num passado muito recuado, Avinsky achava que:

- O principal argumento contra a hipótese dessa protocivilização é o

estado intacto das fontes de energia e matérias-primas, sem as quais uma

sociedade industrial é impensável. Depois, nunca foram encontrados na

camada arqueológica da Terra vestígios de qualquer antigo complexo

industrial, ao passo que inúmeros deles aí foram deixados por culturas

primitivas.

- E a Atlântida?

- A lendária Atlântida, isolada como estava e dispondo de recursos

limitados de energia e matérias-primas, não pôde atingir um nível

industrial. Poderia ter sido aprovisionada do exterior, mas então haveria

vestígios disso noutras partes do mundo, o que não se verifica.

De notar que o investigador francês Mar. Dem demonstrou que jazigos

de urânio na Europa e alhures teriam já sido explorados na pré-história,

talvez por uma civilização desaparecida. Por outro lado, se, como alguns

propõem, a

Atlântida se situava na ilha de Tera, no Mediterrâneo, a destruição dessa

ilha não deve ter resultado de qualquer explosão vulcânica natural.

Confrontado com a possibilidade de terem vindo até nós extraterrestres,

e não terem deixado melhores vestígios, Avinsky prosseguiu:

- Um contacto directo poderia ter sido acompanhado de diferentes

manifestações de actividade tecnológica, biológica e social por parte dos

extraterrestres, e os participantes primitivos nesse contacto podem, em

numerosos casos, ter ficado inconscientes.

E prosseguindo:

- Alguns julgam que a prova indubitável de um contacto só poderia ser

um milagre cósmico, deixado pelos extraterrestres. Eu proporia dois

critérios para identificar fenómenos supostos de origem extraterreste. O

primeiro é tecnológico: certos elementos técnicos ou tecnológicos

encontrados em vestígios antigos são incompatíveis com o nível de

desenvol

vimento da sua época específica na História.. Tais elementos são

qualificados como tecnicismos historicamente incongruentes (Um caso

deste género é o fabrico pelos chineses, no século II, de um bronze de

alumáio). Reproduzem a realidade quase fotograficamente, são

praticamente independentes das correntes religiosas e sociais e prestam-

ASTRONAUTAS DA ANTIGUIDADE

se à análise mecânica e tecnológica. O segundo critério é geográfico:

permite escolher factos idênticos que coincidem em minúsculos

pormenores, factos que foram localizados em difetrentes épocas, em

povos diferentes e em contextos físico-geográficos e sociais dissemelhantes.

E prosseguindo:

- Artigos de marfim de morsa, qualificados como objectos

alados,

foram encontrados na península de Tchukotski. Foram interpretados de

diversas maneiras: como figuras estilizadas de aves ou borboletas,

ornamentos de bastões de feiticeiro ou decorações de barcos. Mas a

análise aerodinâmica e estrutural desses objectos suscita uma outra

interpretação: reproduções de engenhos voadores. Claro que, se nos

pomos a interpretar todas as descobertas históricas como sendo de

origem extraterrestre, podemos chegar ao ponto de atribuir aos extraterrestres

as coisas mais estranhas. Para evitarmos isso, os factos disponíveis

devem ser examinados de muito perto, com o maior cuidado e em

todos os pormenores. Quanto à possibilidade de haver, além dos

técnicos, outros sinais que indiquem um paleocontacto, por exemplo, as

figuras parecidas com fatos espaciais. Entre elas, acham-se os famosos

dogus do Japão antigo e os seus análogos (as cabeças redondas) do

Tassili, os desenhos até aqui pouco conhecidos dos aborígenes australianos,

dos índios da América do Norte, dos povos de África e uma série de

vestígios maias. Um estudo atento dessas figuras e desses desenhos

revela os elementos essenciais de um escafandro espacial. O

de Madrid mostra numerosas personagens mitológicas transportando

pretensas mochilas identificáveis a sistemas individuais de sobrevivência,

a julgar pelos numerosos pormenores específicos, tais como mochila

rígida, os tubos flexíveis e os dispositivos de direcção e de iluminação no

capacete... Mais de uma dezena de desenhos de elementos semelhantes a

antenas colocadas na cabeça de figuras antropomórficas foram encontrados

em diferentes partes do mundo. A classificação destes desenhos,

segundo as suas características geométricas, coincide no essencial com a

classificação dos tipos conhecidos ou possíveis de antenas. Os desenhos

semelhantes a antenas prestam-se a uma análise que mostra os seus

parâmetros de funcionamento e usos fundamentais. Servindo-se dessas

especificações, propomo-nos delinear modelos que funcionem.

codex maia

SEM COMENTÁRIOS SEM COMENTÁRIOS

8

Lisboa 28.Dezembro.2007

CHEGOU O FIM DOS

TEMPOS

A BÍBLIA E OS DIFERENTES

INTERPRETAÇÕES

Por Carlos Machado

Embora seja

um católico

p o u c o

p r a t i c a n t e ,

c o m o

a g r a n d e

maioria dos

que se dizem católicos, passei por

várias religiões, como a Jeová,

Evangélica, nas várias vertentes,

como Baptista, Presbiteriana,

Pentecostal, Adventista do

Sétimo Dia. Frequentei e

participei em várias sessões de

espiritismo e outras religiões mais

avançadas, como Sociedades

Secretas, entre muitas outras.

Possuo várias Bíblias, pois por

onde passei havia Bíblias e eu

também as comprei. Tenho uma

única inveja na vida. Não há como

os evangélicos, digo pastores

evangélicos, dado me ter

apercebido que grande parte

deles, sabe em que página está

cada parábola! Fantástico! Pude

comprovar isso e nunca vi tal em

padre algum. Lidei com alguns,

visto ser dos primeiros a pertencer

ao primeiro grupo carismático,

com o padre Fernando, vindo

depois o padre Lapa. Isto serve

para dizer que conheço um pouco

de religiões e de ter lido algumas

bíblias.

Em todas as religiões por onde

andei desde há 50 anos, tive a

graça de ter uma mãe e uns pais

dela, profundamente católicos,

que me levaram ao conhecimento

de Deus desde os meus 7 anos.

Que Benção, que Graça tão

grande eu recebi de DEUS por ter

nascido nesta família, pobre mas

séria e rica em ansinamentos

altruístas e tementes a DEUS.

Obrigado a DEUS. Já me estava a

desviar do tema. Pois bem, em

todas as religiões, como estava

dizendo, se fala imenso no fim dos

tempos. Que estão a chegar, que já

aí estão, que JESUS está a chegar.

Eu ainda vou ver, diz muita gente,

tal é a Fé, a esperança de um

mundo melhor, que ELE prometeu,

para todos aqueles que nele

acreditam. JESUS respondeu, a

alguns apóstolos, acerca da sua

vinda: "não sei, só o PAI que está

nos céus é que sabe. Porém

quando virdes pais matando os

filhos, filhos matando os pais,

fome, miséria e corrupção

incontrolável EU ESTOU

CHEGANDO". Estes são os

sinais. Avaliando o que se está

passando no mundo, quase todos

os dias se lê nos jornais e se vê na

televisão que um pai matou o

filho, um filho matou o pai. Irmão

mata irmão. A fome no mundo

africano é assustadora e até nos

países civilizados há fome!

Dizem as estatísticas que em

Portugal mais de 2 milhões e

meio passam fome... Diziame

uma velhota com 74 anos,

que recebia 70 euros de

pensão! 70 euros gasta o 1º

mini s t ro num a lmoço.

Pensando que estiveram cá

uns senhores para assinar o

Tratado de Lisboa, e o almoço,

segundo foi noticiado, foi de

10 milhões de euros. 10

milhões com os desvios!

Quanto à corrupção que se

alastrou em todo o mundo,

está incontrolável, ou seja,

chegou a um ponto em que os

pol í t i cos a f i rmam que

ninguém consegue parar.

Quando dizem que neste

momento, em Portugal, 100

Salazares já não conseguiam

endireitar o nosso país. Mas

está assim por esse mundo

fora. Milhões todos os anos

são dados pelos países da

União Europeia e pelos

Estados Unidos e outros

países ricos, para os países

africanos. Vamos lá e vemos

estradas de terra batida,

escolas de capim ao ar livre,

hospi t a i s que pa r e c em

pocilgas, sim, pocilgas. Eu

vejo na televisão dizer que os

presidentes desses países e

famílias têm depoistados nos

bancos de vários países, os

mesmos que dão o dinheiro,

milhares de milhões em

contas particulares. Claro

como água,só Jesus poderá

acabar com este sofrimento.

Como o seu povo não pode

aguentar mais, a vinda tem de

estar próxima.

Os sinais estão aí.

Tremores de terra como nunca

houve tantos. Cheias como

nunca se viram, arrasando

tudo, incluíndo vidas. Fogos

no Verão e no Inverno como

nunca houve dantes. Vários

são os casos em que a natureza

se está a revoltar, ou serão os

sinais que DEUS prometeu

aos crentes? "Quando virdes

coisas fora do normal a minha

vinda está próxima. EU

ESTOU A CHEGAR, quer

acreditem quer não, e desta

vez não ficará pedra sobre

pedra..."

Voltarei ao vosso contacto.

Até breve.

Carlos Machado

O fim dos tempos

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Pagina 9

 

 

 

 

 

 

 

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Pagina 10

 

 

 

Natural de Trás-os-Montes,

Francisco Lage Pereira Nóbrega

representou o F. C. do Porto e

jogou na posição de avançado,

onde teve um desempenho com

elevado mérito, ajudando a

conquistar alguns títulos.

Jogou também na Selecção

Nacional, ajudando e também

aqui ajudou a construir algumas

vitórias.

10

Lisboa 28.Dezembro.2007

MARIZA

Notável esta fadista natural de

Moçambique, uma portuguesa

que é cidadã do mundo.

Dispensa apresentações:

integrou os concertos do Live 8, foi

nomeada para um Grammy Latino,

pisou destacados palcos em todo o

mundo, entre os quais The Guardian,

´Opera de Sydnev, Carnegie Hall,

Salle Pleyel, Royal Albert Hall,

entre muitos outros em que se

contam os melhores em Portugal.

A sua forte personalidade combinada

com um misto de simplicidade,

cortesia e simpatia, fazem dela

um ser humano espectacular.

TERESA

SALGUEIRO

Com um reportório musical

invejável e muito característico da

sua personalidade, já deu volta ao

mundo e cantou e encantou, o que

continua a fazer. E fez gravações

com outros artistas de renome.

Ela dá-nos bem a ideia da

universalidade da música

portuguesa.

DULCE PONTES

Cantora com uma versatalidade

inegualável gravou um número

sem conta de discos, expressando

bem a ideia que o Festival da

Canção, em que chegou a

participar- fica muito aquém da

notável diversidade da música

portuguesa. De tudo o mais

reconhecem-se-lhe elevados

dotes de fadista e sua presença em

palco é algo fascinante.

Um dos seus discos mais notáveis

é a "

canção do mar"

O MUNDO DA MÚSICA E DO DESPORTO NA DIGNIFICAÇÃO DO HOMEM

Promover e Dignificar é também fazer as pessoas felizes, neste caso, no que respeita ao espectáculo.

Neste âmbito temos superiores exemplos de que podemos fazer eco. Neste numero vamos aludir a

figuras portuguesas, mas as estrangeiras não irão ficar de parte nas próximas edições, bem como outras

figuras nacionais de relevo. Começando por 3 altas figuras do do espectáculo da música e da canção, a

saber:

PEYROTEO

Alguma gente mais jovem já

não sabe quem foi, mas a sua

memória vai perdurar por longos

anos nos meios futebolísticos.

Fez parte dos

um ataque demolidor que já mais

se repetirá. Natural de Angola, em

Portugal jogou no Sporting, tendo

realizado 393 jogos com a

camisola deste clube e marcado

635 golos. O seu potente remate

causava apreensão aos defesas

contrários, em especial aos

guarda-redes.

cinco violinos

JOSÉ ÁGUAS

Natural de Angola (Lobito) ,

em Portugal jogou no Benfica .

Goleador nacto, marcou muitos

golos, em especial de cabeça,

dado o seu poder de elevação com

os olhos bem postos na baliza

adversária.

Foi avançado, tendo ainda jogado

com o Eusébio. Vai ser difícil de

esquecer e ficará por longos anos

no album de recordações da

instituição benfiquista.

FORA-DE-JOGO

A PIOR LEI DO FUTEBOL

Será de admirar e inesplicável que

os fazedores de leis do futebol não

tenham ainda alterado a lei do forade-

jogo, a mais difícil de cumprir e a

que mais prejudica o espectáculo.

Marcar-se fora-de-jogo a partir da

linha do meio-campo está de todo

errado, porque, em certas situações,

os jogadores de ambas as equipas são

forçados a jogarem em metade do

campo.

Quanto a nós, o fora-de-jogo só

deveria ser marcado a partir do limite

da grande área em relação ao ataque.

E que melhorias teríamos com esta

alteração?

Em primeiro lugar teriamos os

jogadores mais divididos pelo campo,

já que alguns defesas não poderiam

subir demasiado no terreno. Haveria

um futebol mais fluído.

Em segundo lugar não seriam

cortadas jogadas de excelente

delíneo. Em terceiro lugar, com os

jogadores mais divididos pelo campo

haveria menos faltas e melhor

espectáculo.

Por vezes diz-se que a lei do fora-dejogo

protege os guarda-redes. Aqui

também há uma solução e os donos

das balizas ficarão mais protegidos

se: a pequena área ficasse interdita

aos avançados contrários e esta

ficasse apenas reservada ao guardaredes

e aos defesas. Assim. Os golos

que fossem marcados dentro da

pequena área não contariam, mas

passaríamos a ter golos mais bonitos.

Fica a sugestão, se é que de

aproveitar.

AS ORIGENS DO FADO

O fado teve início nas tabernas e nos pátios dos bairros

mais tradicionais de Lisboa, como Alfama, Mouraria,

Bairro Alto, Castelo e Madragoa, sendo cantado pelo

povo. Dado o interesse que suscitou, a fidalguia passou a

assistir. Foi com Maria Severa que passou a divulgar- se e

a incrementar-se.

Os temas cantados baseavam-se na saudade, nostalgia,

ciúme e touradas, em termos clássicos.

A moda pegou de tal forma que apareceram aqueles que

ficaram na lenda desta única forma musical em todo o

mundo, nomeadamente Alfredo Marceneiro, Berta

Cardoso, Hermínia Silva, Maria Teresa de Noronha,

Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo,

Manuel de Almeida, entre outros. O apogeu surgiu com

Amália Rodrigues e com a participação de letras de

poetas famosos, como Luis de Camões, José Régio, Pedro

Homem de Mello, Alexandre O'nill, David Mourão

Ferreira , José Carlos Ary dos Santos, além de outros.

Novas figuras surgiram numa época mais recente, tais

como João Ferreira Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do

Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé, João Braga,

até à chegada de Mariza, aquela que actualmente é

considerada a exponente máxima. Apareceram também

novos autores de letras, tais como

Sophia de Mello Brayner, Fernando Pessoa, António

Botto, Afonso Lopes Vieira, Miguel Torga, Frederico de

Freitas, Frederico Valério, José Fontes Rocha, Alberto

Janes e Carlos Gonçalves.

O fado não teria a expressão que hoje lhe é reconhecida

mundialmente, se não fossem as imprescidiveis e mágicas

guitarra e viola, com executantes de renome:

Armandinho, Jsé Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José

Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral,

José Luis Nobre, Paulo Pereira, Alfredo Mendes,

Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Paquito,

Jaime Santos Júnior, Carlos Manuel Proença e Joel Pina.

Actualmente novos talentos estão presentes, tais como

Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Katia Guerreiro,

Camané, etc.

O fado continua com um perfíl típico pelos tradicionais

bairros de Lisboa, encantando aqueles que nos visitam,

em especial os turistas, com esta forma de vida de um

especáculo único, se bem que nos países onde existem

portugueses tenham aberto casas de fado, bem como nos

novos países de expressão portuguesa.

Quando se diz que o fado é triste, revelando máguas, é

bom ter em conta os sentimentos de romantismo e a

sublime e agradável nostalgia que encarna, além de se

tornar alegre com algumas desgarradas. Ele nasceu

improvisadamente e contia a ser improvisado em muitos

casos, tal o seu fascínio improvisionador, ou não.

Foi em honra de Zeus que a Grécia se reunia em cada 4 anos no

Peloponeso, na confluência dos rios Alfeu e Giadeo, com a cidade

Olímpia a erguer-se. Foi a partir do ano 776 a.C. que cedeu o seu

nome à maior competição desportiva na história da humanidade –

os jogos olímpicos.

O primeiro vencedor foi foi o atleta Coroebus, que recebeu uma

coroa de folhas de louro.

O seu início terá ocorrido l94 anos a.C., mantendo o seu espírito

desportivo com o objectivo da disputa de desafios corajosos, até

ao ano 394 d.C., quando o imperador Teodósio II ordenou a sua

interrupção, parecendo então condenada ao desaparecimento, a se

transformar apenas num acto histórico. Interrupção que durou

quase 1500 anos. Foi o idealista francês Barão Pierre de Cobertin,

com a sua intervenção (1492 que impulsionou a retoma.

JOGOS OLÍMPICOS

BREVE HISTORIAL

continua no próximo número

NÓBREGA

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