Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Relação com os Sócios

Novos Associados

 

António Teixeira, António Clara, Benjamin Almeida, Cristina Fernandes, Cristina Marques, Eduardo Viegas, Elsa André, José Pedro Gonçalves, José Pedro Lima, José Ferreira, Luísa Martins, Manuela Lima, Manuela Souta, M. João Alegre, M. Júlia Cunha, M. Luísa Almeida, Marina B. Clara, Marisa Carula, Nuno Ferreira, Paula Marques, Pedro Belo Clara, Paulo Aguiar, Rui Sabino, Sandra Coelho, Teresa Moreno, Vânia Valério.

 

Conta também com a colaboração das empresas:

António Simões Viegas, Lda; José Ferreira, Lda; Antiga Fabrica de Queijadas Finas da Piriquita – Sintra.

 

A P P D H – BREVE INFORMAÇÃO SOBRE A ACTIVIDADE

DESENVOLVIDA EM 2010 ATÉ ESTA DATA (25-10-2010)

CIRCULAR PARA OS SENHORES ASSOCIADOS                                                                                                                                              

Em 14 de Abril realizou-se a habitual Assembleia Geral, a qual contou com a participação de novos associados integrantes da CHACA, dirigida pela actual Presidente da Assembleia Geral, São Alegre. Foram depositadas acalentadas esperanças na dinamização das acções da APPDH  e foram tomadas decisões importantes quanto a alterações e actualizações dos estatutos.

Das acções a efectivar ficou programada a realização de uma sessão de conferências alusiva à ESPECULAÇÃO. Para o efeito foram emitidos centenas de emails com um texto/inquérito dirigido a grandes organizações institucionais e empresariais a solicitar pareceres sobre o questionário emitido. As dificuldades foram imensas em encontrar os destinatários e também na obtenção de respostas. Tivemos efectivamente algumas promessas de respostas, tais como da GALP , BP. E Mercados Imobiliários, que entretanto ainda não aconteceram.

Já o sabíamos – mas ficamos ainda a sabe-lo melhor – que um assunto com o melindre deste cria receios de opinião em alguma gente com medo de se “magoar”. Não obstante, as dificuldades não constituem razão suficiente para desistirmos e vamos continuar a trabalhar nos preparativos, utilizando algumas vias diferentes, para realizarmos esta Sessão de Conferências, que julgamos pode vir a modificar muita coisa, para melhor, em prol da melhoria do mundo e das gentes.

Para a APPDH o problema maior, ainda, consiste na falta de recursos financeiros, pois não é fácil mobilizar oradores/conferencistas para uma colaboração graciosa, para mais envolvendo o proferir de opiniões muito sérias e mesmo comprometedoras, principalmente de interesses e arreigados erros instalados. Para uma maior operacionalidade da nossa parte necessitamos de suporte financeiro, que nos permita recorrer a figuras de relevo e remuneradas.

Neste âmbito, o Presidente da Direcção iniciou já contactos com artistas de vários quadrantes que se afectem às nossas causas e participem na realização de espectáculos com vista à angariação de fundos, para o que também iremos procurar obter, gratuitamente ou a preço reduzido, a cedência de salas de espectáculos.

Estes eventos – e outros a definir em provas desportivas – ajudarão também à venda de brindes nos próprios locais. Trata-se de objectivos programados no sentido de obtermos autonomia financeira para admitirmos colaboradores remunerados e com competência para a APPDH poder ter continuadas e ininterruptas tarefas, no sentido de um trabalho mais expressivo.

Com os objectivos que estão lançados e mediante acrescidos recursos financeiros a obter, partiremos para  acções no terreno, a definir, se bem que a sensibilização nos mobilize mais no sentido de procurarmos que os recursos mundiais colocados contra a humanidade sejam canalizados para a resolução da globalidade dos problemas humanos.

                                                   Valdemiro de Sousa ( Presidente da Direcção )

publicado por promover e dignificar às 12:42

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Especulação - Bolsas e Petróleo

   

A ESPECULAÇÃO - DOS MERCADOS BOLSISTAS E DO PETRÓLEO

 

       PREÂMBULO Ao MANIFESTO da APPDH

 

Exmos Senhores. Agradecemos resposta ao nosso inquérito e, a dá-la, estão a ajudar a melhoria das economias a nível mundial e a colaborar na Promoção e Dignificação do Homem. Aguardamo-la  com os nossos comcumprimentos..

     A APPDH- Associação Portuguesa para a Promoção e Dignificação do Homem

vai produzir um manifesto alusivo à ESPECULAÇÃO nos mercados bolsistas e nos preços do petróleo. Se já muitos técnicos em matéria social e financeira  centraram os seus pareceres na certeza irrefutável de que a especulação é de facto a causa mais subjacente das sucessivas crises sociais e financeiras, pouco ou nada fizeram para mudar a agulha dessa locomotiva que inunda e assola terrenos vulneráveis por onde passa e distribui o caos. Esta especulação deve ser considerada crime tão odiondo como a produção e tráfico de droga ou como a actuação dos cartéis da máfia. É que, em face dela muita gente morre de fome,  ou por falta de cuidados médicos, enquanto muitas outras pessoas, para sobreviverem, se dedicam a actividades marginais, uma pecha da nossa sociedade.

     Recordo-me de há uns bons anos atrás um comerciante ter sido condenado em tribunal por especular, ao vender uns pacotinhos de chá 1 centavo acima do preço tabelado. Havia a preocupação por parte das organizações de defesa do consumidor em evitar o exorbitar dos preços além da tabele estabelecida por lei. Será caso para perguntar a respeito de uma infracção tão minúscula, tão exígua: e então as grandes infracções que chegam a atingir 300%, ou mais, sobre os preços que deveriam ser os base, quando se trata dos negócios do petróleo ou dos mercados bolsistas? E com toda uma população universal de consumidores lesada? Onde estão nestes casos as organizações de defesa do consumidor?

     Quando nós, na APPDH defendemos a Promoção e Dignificação do Homem temos de denunciar, ao gritar bem alto, esta indiferença ao "salve-se quem puder", porque bens de património universal com são os recursos mais vitais que é o petróleo e as riquezas empresariais, ficarem à mercê de uma especulação desenfreada e provocarem crises tão gigantescas como a que ainda continuamos a viver, é crime global nesta já aldeia global desvirtuada dos valores humanos e deontológicos.

     A OPEP já estimou que o preço do petróleo entre os 60 e 70 dólares é compensador. E todos estamos também de acordo que o preço acima de 70 dólares o barril vai provocar crises e mexer com as economias da sobrevivência. E sabe-se também que os preços em circulação não são sequer ditados pelos países produtores, mas também pela indústria extractiva - que à sua conta fica com cerca de 50% das produções - e com os negócios em bolsa, entre os quais os mercados de futuros, altamente especulativos.

     Já aludimos muito ao de leve aos negócios mafiosos em torno do petróleo, será justo que nos ocupemos um pouco dos mercados imobiliários em bolsas. Os técnicos e os gestores da economia mundial e da condução dos destinos humanos têm por experiência a elevada crise bolsista de 1929 e as demais que se sucederam. É caso para se perguntar: por que esperam para tomarem medidas ajustadas? E quais são as medidas ajustadas?

   Tal como no "salve-se quem puder " no tocante à especulação nos preços do petróleo, também no mercado mobiliário há que tomar medidas e estabelecer regras, pois não podemos achar concebivel que uma empresa que tem o valor contabilistico à volta de um euro, venha a valorizar-se até 6 ou 7 vezes mais ou, ao invés, quando as acções chegam a esses patamares, descerem até 80%.

   A APPDH não apresenta este MANIFESTO para criticar, julgar e condenar. Aliás, não é nossa pretensão fazermos de polícias ou juizes, queremos antes situarmo-nos na linha das soluções. E pretendemos fazer valer MOÇÕES que serão colocadas na posse dos Estados e Organismos mais representativos a nível mundial e a outros organismos como a Organização Mundial do Comércio e a Federação de Cidades Mundiais, para que criem regras e tectos a estabelecer no futuro imediato ou o mais breve, a saber:

- Que os preços do petróleo se situem entre os 60 e 70 dólares por barril e as oscilações  para mais, ou menos, não ultrapassem os 20% de variação;

- Que às empresas cotadas em bolsa não seja permitida a oscilação em mais de 20%, para mais ou menos. Exemplo: se uma empresa estiver cotada com o seu real valor contabilistico em 2,00€, as descidas não podem ir além de 1,60€ e as subidas para mais de 2,40€.

 Temos assim margens de negociação na ordem dos 20% e o pior e o melhor que pode acontecer para os investidores não vai mais, nem a menos, de 20%. O que diga-se, é bem mais seguro que tentar ganhar 100% e perder 200 ou 300%, o que tem acontecido de forma fatal para muitos investidores.

     Este preâmbulo tem a finalidade de revelar aos técnicos a quem solicitamos pareceres os objectivos a atingir e na base  destes objectivos produzirem as respostas que acharem mais adequadas à sua base de conhecimentos. É entretanto notório que terá de estar subjacente uma temática  em assuntos de base económica e financeira e, por acréscimo, em considerações de direito internacional, e também de ascendência comportamental e social em toda a globalidade dos objectivos nobres da APPDH - a Promoção e Dignificação do Homem.

Assim, as perguntas que formulamos A V. Excias e às quais agradecemos respostas com o amável e superior parecer, são as seguintes:

 

No caso dos mercados bolsistas

- Que convénio/s deve/m ser estabelecido/s no sentido de os mercados bolsistas só poderem funcionar mediante margens mínimas e máximas controláveis;

- E quais as margens a definir;

- Quais os pressupostos a inserir em tal/tais convénio/os;

- Quais os países, organizações e entidades que devem estabelecer e subscrever o/s convénio/s.

- Algo mais de interesse que achem por bem referir.

 

No caso do petróleo

- Qual será o preço justo - sem variações especulativas e inflaccionárias - para a produção/exportação e consumidores, em termos duradoiros;

- Que convénio/s terá/ão de ser estabelecido/s a nível mundial;

- Quem deve estabelecer e subscrever esse/s convénio/s e que bases devem ser estabelecidas;

- Algo mais de interesse que achem por bem referir.

 Ao colaborarem connosco respondendo ao nosso questionário com o parecer de V. Ex.as, que agradecemos encarecidamente, vão estar a prestar um inestimável trabalho  para a produção do nosso "manifesto".

 

   As respostas devem ser enviadas por Mail

 

   Valdemiro E. Sousa

 

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Associativismo-Mobilização

APPDH – UMA ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO E DIGNIFICAÇÃO

E AJUDAR A ELEVAR A SUPERIOR ESPÉCIE QUE SOMOS

APELA-SE À FORTE E INTERESSADA MOBILIZAÇÃO ASSOCIATIVA

--------- “ ---------

    A Associação Portuguesa para a Promoção e Dignificação do Homem (APPDH) foi criada em 2007 por um pequeno grupo de associados que acreditaram ser possível trabalhar para a Promoção e Dignificação  do Homem a nível universal, por  um mundo melhor. Sentindo ser tarefa difícil, mas não se rendendo ao instalado conceito de que “não há volta a dar…” E convictos de que este “filantropo” sentimento pode ser alicerçado por portugueses, já que Portugal, de forma admirável tem, ao longo dos tempos, surpreendido o mundo com acções de elevado mérito.

    E para que estes nobres objectivos se instalem e se consolidem, apela-se à mobilização de associados. Todos não seremos demais, vamos reunir forças e vontades com uma global participação de empenhado envolvimento e com motivos de orgulho por trabalharmos – em solidária união – para objectivos muito nobres. Aqui ficam os dados informativos para a adesão:

    No nosso blog existe uma ficha de inscrição, que deve ser fotocopiada e preenchida, e enviada por email, pelo correio ou entregue na sede da APPDH, com 1 ou 2 fotos para emissão do cartão de associado. Este acto também pode acontecer na nossa sede, com as pessoas que morarem perto. Podem inscrever-se pessoas de todas as nacionalidades. Cada sócio terá uma quota mensal de 5€, podendo à partida pagar uma ou mais quotas, que também podem ser depositadas  na conta bancária, de que serão emitidos os respectivos recibos. Para pessoas muito pobres 5€ de quota não serão facilmente suportáveis, mas para quem tenha rendimentos ou um ordenado razoável esta quantia pode ser subtraída a certa veleidades e o efeito participativo vai compensar e engrandecer cada aderente, cujo principal ganho se reflectirá na satisfação da contribuição para uma causa nobre.

    Para realizar um trabalho com o desempenho de expressivas acções, a APPDH necessita de ultrapassar os 1000 associados. E cada associado pode realizar um trabalho com efeito “bola-de-neve”, isto é, cada inscrito inscreva outro associado. Por aqui podemos realizar fundos para um crescendo número de acções que possam projectar a nossa associação. Serão ainda aceites contributos

    Acções a desenvolver em 2011 e anos seguintes:  Temos em agenda a realização  de uma sessão de conferências alusiva à ESPECULAÇÃO, concretamente sobre a especulação nos mercados bolsistas e nos preços do petróleo, dado sentirmos que esta especulação é responsável pela maioria das debilidades económicas  e sociais. Outras sessões de conferências serão programadas; vamos reeditar a publicação do nosso jornal “O ESTAFETA”,  principal veículo difusor e sensibilizador, promocional e de informação das nossas actividades, cujos associados terão distribuição gratuita;  trabalhar pela instauração  do respeito e dignidade reciprocamente; promover o respeito e a tolerância pelas diferenças religiosas e políticas; defender um mundo de paz e concórdia fora dos actos de violência e dos malefícios organizados;  instalar objectivamente  na sensibilidade humana os valores familiares e a amizade  sem fronteiras; criar fraternalmente íntimos sentimentos globais pela promoção e conquista da dignidade, com a filantropia a ocupar o lugar da misantropia;  procurar junto de artistas e atletas do desporto participação activa e apoios  com a realização de espectáculos e com a sua influência aglutinadora. Existe já considerável stock de brindes, que também vão ajudar a divulgar a Associação e a angariação de fundos.

  A APPDH está legalmente constituída e de acordo com os nossos estatutos podemos constituir nos  IPSS, o que não faremos no imediato, pois não está de momento no nosso programa a criação de actividades de apoios directos a gente carenciada mas, se os nosso recursos económicos o permitirem, iremos contribuir monetariamente com as ONGS que tenham acções no terreno e que se dediquem à melhoria das condições de vida das pessoas mais carenciadas e em situações insustentáveis; procurará ainda elaborar projectos de referência no âmbito da saúde e da qualidade de vida, considerando os aspectos sócio culturais e o bem-estar material e espiritual; e outras acções não especificadas, entre outras de investigações específicas.

   Os associados poderão, querendo, ter participação activa nas vastas acções, exercerem profícuo trabalho de voluntariado e beneficiarão da sua inclusão em espectáculos e outros eventos, gratuitamente ou a preços reduzidos.

   A nível dos órgãos estatais e organismos à escala mundial, a APPDH apresentará projectos e manifestos com vista à resolução de problemas que obstam à Promoção e Dignificação, sem pretender dar lições, impor seja o que for, julgar quem quer que seja ou condenar, antes no sentido de sensibilizar as hierarquias para que mediante profunda reflexão construamos um mundo melhor e digno da superior espécie que, de verdade, devemos ser. Há que, a nível das hierarquias, apostar nos valores, tais como o amor, a ética, a justiça, a tolerância, a solidariedade, a fraternidade e o civismo, para restabelecimento da confiança entre os cidadãos e o Estado, e todos os outros organismos tutelados pelas nações, nomeadamente a ONU, a União Europeia e outros organismos continentais análogos, e ainda organizações de segurança, tais como a NATO e outras convenções com específicos protocolos.

    Não é admissível que todos os dias sucumbam pessoas – em especial crianças – devido à fome, à falta de cuidados de saúde, de habitação e de vestuário ou por acções violentas de guerra e de outros actos criminais, entre os quais o terrorismo. Tanto mais ser crível que os recursos existentes no mundo chegam e sobram para uma sobrevivência digna de toda a gente, se não fosse a sua má utilização:  industria do armamento, as forças armadas, a alimentação dos círculos viciosos na segurança e na justiça com a repressão aos crimes que a própria sociedade cria, e o demais esbanjamento no alheamento às necessidades humanas.

    Vejamos, entretanto: não sendo possível o desmantelamento imediato das forças armadas e de segurança em geral, toda a transformação tem de ocorrer em fases de transição, tanto quanto mais rápido possível. Por isso se justifica ainda a existência da NATO, que terá tido o mérito de obstar a uma terceira guerra mundial e ainda se deve manter no policiamento do mundo e a desenvolver acções antimísseis. A ONU, que sempre teve um desempenho apagado perdendo poder devido aos direitos de veto, pode vir a ter maior predomínio se passar basicamente a ocupar-se da Promoção e Dignificação. A EU que tem um descomunal orçamento devido à pesada estrutura com dirigentes e funcionários a mais, também pode fazer economias que devem ser canalizadas para a Promoção e Dignificação. Países com dinheiro de sobra oriundo de matérias primas naturais também podem dividir algo do que lhes sobra com as necessidades básicas do mundo. E nós, APPDH, vamos estar atentos no sentido de criarmos alertas para que os homens, com mais ou menos responsabilidades, façam a melhor gestão possível dos recursos em prol de um mundo que dignifique e promova.

Depois desta dissertação, renovamos o nosso apelo a todos que lerem este texto: inscrevam-se associados, participem sem esforço, antes com espírito de solidariedade, com o pouco que podem dispor para que todos nos sintamos dignificados

 Valdemiro de Sousa

    

    

 

 

 

                                                                                                                 

publicado por promover e dignificar às 11:16

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Textos mais recentes

DA APPDH – PARA QUE CONSTE ...

Crise? QUE CRISE?...

O MILAGRE  CHAMADO BRASIL

  

O mundo vai entrar no terceiro ano de crises mais acentuadas, com notórios reflexos na gestão dos países e na vida socioeconómica das populações. E sem que se tenha dado a devida importância às causas, quanto a nós com origem mais pronunciada na ESPECULAÇÃO a altos níveis: os mercados bolsistas e os preços do petróleo. Isto porque os activos das empresas são medidos pelas cotações das acções em bolsa e a vida empresarial é duramente afectada pelo alto preço de um bem universal e que não devia ser especulado: O petróleo.

Poder-se-á dizer que o chamado milagre Brasil teve como ajuda o facto de o país irmão possuir petróleo e não ter sido penalizado pelas quedas nos mercados bolsistas. Mas tem também o mérito de, de forma simples e com um presidente que não é letrado nem técnico em coisa alguma, ter dado - e continuar a dar - a volta que surpreendeu o mundo. Se não vejamos:

O Real fortaleceu-se em relação às moedas mais cotadas - dólar e euro; as recusas de crédito foram resolvidas com o integral pagamento da dívida; reactivou a indústria naval; foram construídas 10 universidades estaduais, ampliadas 45 e construídas 214 escolas técnicas; com uma herança de 185 biliões de dólares negativos nas Reservas do Tesouro Nacional, existem actualmente 160 biliões de dólares positivos; os créditos PIB destinados ao povo são já de 34%; existem actualmente 3 grandes vias ferroviárias em construção e o sector rodoviário está em franca recuperação; as reservas do Banco Central permitem manter as operações cambiais e as taxas de juro em bom nível; foram criados 23 milhões de empregos e 23 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza; espectaculares investimentos estão a ser operados em infra-estruturas de desenvolvimento. E passando da falta de crédito nos mercados internacionais, hoje o Brasil tem a mais ampla credibilidade por parte das instâncias financeiras universais mais exigentes.

Este é o milagre em que ninguém acreditava quando Lula assumiu o poder e que a perspectivar-se no início do seu mandato seria tido como utopia. E a utopia não mais existe, ao invés, muitos futurologistas perguntam os si mesmos: até onde vai o Brasil na senda do progresso e na ascendência económica e social?

Vamos ser claros: não é com milagres que se conseguem os resultados que nos surpreendem em relação ao salto que o Brasil está a dar, mas sim com um trabalho de mangas arregaçadas e com séria e plena devoção. Honra seja feita a todos que, ao lado de Lula, sem exibirem os seus protagonismos e os colarinhos e gravatas, vestiram o facto macaco e deitaram mãos às obras...


ENQUANTO ISTO – E Para que conste: UM PORTUGAL ULTRAPASSADO!


Que é feito de um país - diz-se o mais velho da Europa - que ao longo dos tempos deu "mundos aos mundos", está presente em todos os continentes, descobriu e fundou países que, pela língua, pelas relações bilaterais e por todas as afinidades se lhe exige boa gestão e determinação com vista ao presente e ao futuro? E que deveria demonstrar ser o Pilar, o Patrono e a Pátria-mãe da lusofonia?


Acontece que várias potências, ao longo dos tempos, tiveram - e vão continuar a ter - altos e baixos e épocas mais notáveis em relação a outras. Portugal também tem passado por essas alternâncias, tem caído algumas vezes mas também tem conseguido levantar-se, e mais uma vez o vai conseguir.

Actualmente o problema crucial de Portugal reside no endividamento, que começou com as erradas e más políticas a seguir ao 25 de Abril e se arrastam até aos nossos dias, com o agravo de muitos dos nossos políticos colocarem à frente dos interesses nacionais os interesses partidários. A gestão de um país é muito semelhante à de uma empresa: quando pela força do endividamento os activos vão sendo delapidados ano-a-ano, só resta a falência. Mas Portugal não pode falir, com o peso da responsabilidade que sustenta quer cá dentro quer lá fora, tem de dar a volta à situação. Tem essencialmente de tomar o exemplo do Brasil e recompor-se no decurso dos próximos 8 anos.
Sem deixar de incrementar as relações a todos os níveis com o resto do mundo, é da maior importância o incremento das relações com os países de expressão portuguesa, em especial com o Brasil. Neste campo Portugal tem trunfos que poucos outros países possuem. Vejamos que a Inglaterra e a França se mantêm na senda dos países mais ricos e esse facto em muito o devem ao relacionamento privilegiado que mantêm com as ex-colónias.
Por sua vez, as políticas de desenvolvimento e do aumento das receitas do Estado têm de mudar, não pelo aumento da carga fiscal nem pelo agravamento do preço dos combustíveis, mas sim pelo incremento das actividades, em que o Estado possa angariar maiores receitas.
Não posso deixar de ficar estupefacto pelo facto de os responsáveis pela governação portuguesa não terem ainda dado conta que o agravamento constante do preço dos combustíveis estar na origem do decréscimo da vida económica e consequente retrocesso, ao diminuir a competitividade. O Estado e o país ganhariam bastante se os preços dos combustíveis fossem nivelados com os de Espanha. O Estado Português obteria as mesmas receitas, ou mais ainda, em função do aumento de consumo, quer interno, quer externo.


Vejamos que muitos são os portugueses que vão a Espanha abastecerem-se, com maior expressão para a camionagem e transportes de longo curso, que praticamente não chegam a abastecer em Portugal. Por sua vez, por cada português que vai a Espanha vêm cerca de 10 espanhóis a Portugal. Estes entram com os depósitos cheios e saem com eles vazios, o mesmo acontecendo com os outros cidadãos comunitários que nos visitam. Mesmo sem uma estimativa de todo fundamentada, é de crer que se os preços estivessem nivelados com os de Espanha, as vendas subiriam na ordem do 40%, com 3 vantagens assinaláveis: o Estado não baixaria a receita...;  as actividades económicas e a camionagem ficariam com maior competitividade; em consequência haveria criação de emprego.
Outras políticas erradas terão de ser corrigidas para as coisas melhorarem na vida portuguesa e mudar também o "palavreado" de quem nos governa: não pedir aos portugueses que apertem o cinto e façam sacrifícios, enquanto na administração se esbanja demasiado. Os próprios líderes da administração pública devem ser mais produtivos e justificarem, na prática, os proventos que auferem.

A  APPDH  não pretende dar lições a quem devia saber a "missa" por inteiro, fazer a pedagogia dos melhores exemplos. Também não nos propomos julgar e condenar. Pretendemos antes alertar quem de direito no sentido de que os recursos existentes a nível universal sejam bem aplicados em prol da Promoção e Dignificação do Homem e, para que todos, um por um, demonstremos o maior empenho no alcance da melhoria da superior espécie que somos.

O Presidente da Direcção – Valdemiro de Sousa

 

A PROPÓSITO DA CIMEIRA DA NATO

DAS GUERRAS À HUMANIZAÇÃO PELA 

PROMOÇÃO E DIGNIFICAÇÃO

   A NATO foi criada em cima de um clima pesado e assustador, perante a ameaça de uma terceira guerra mundial. As potências do Ocidente passaram a temer o poderio bélico do bloco de Leste. A disputa da conquista de hegemonias no espaço mundial estava intimamente ligada ao desejo de conquista e cimentação de posições político-ideológicas. Com o desmantelamento dos regimes marxistas e das estruturas bélicas no bloco de leste, a reconversão dos pactos belicistas em estruturas a favor da Promoção e Dignificação do Homem tem absoluta oportunidade e razão de acontecer. Efectivamente, as bases e os domicílios logísticos da NATO podem dar lugar à criação de outras bases rumo a uma sociedade filantropa nobre e segura dos seus destinos, subscrita pela universalidade das Nações.

    Quando parte dos países do bloco de Leste passou a integrar a União Europeia e a Rússia se senta à mesa com as chefias da NATO na Cimeira de Lisboa, os fundamentos que serviram para a criação desta organização vão deixando de fazer sentido. Não se pretende que a NATO seja extinta, mas que seja reconvertida e passe a promover e a apoiar as forças do bem, uma vez quer as forças do mal se vão extinguindo pela própria extinção dos perigos e ameaças.   

     Na objectividade mais concreta, a NATO está agora basicamente apostada nas acções antimísseis, já que não lhe restam outros argumentos de fundo. Mas há ainda perigos subjacentes nas ideias loucas de alguns pontuais líderes, que não hesitariam em usar a proliferação nuclear com armas de destruição maciça e desencadearem acções de guerra e/ou terroristas de grande magnitude; e materializarem, na prática, os seus vincados desígnios de causarem a desestabilização da ordem pública, política e social, minando as superpotências com maior poder de combate. 

      A NATO NO COMANDO DO POLICIAMENTO DO MUNDO

    Para além das acções antimísseis que terá de assumir num panorama fulcral para a paz no mundo, a NATO não pode deixar de comandar o policiamento do mundo e obstar que as forças apostadas na destruição prossigam com ondas de terror ao ponto de fazerem explodir esta nave (o nosso planeta) em que a espécie humana navega. Somos forçados a concordar na necessidade do prosseguimento de uma luta contra mentes dementes que, brincando com o fogo e sem contemplação pelas vidas humanas, desenvolveriam acções violentas conducentes ao extermínio que também atingiria os protagonistas de tais demências. Num cenário destes uma força como a NATO deve ainda continuar activa, mas surgem no horizonte indicações de que, em paralelo sejam criadas outras forças aglutinadoras que se ocupem da Promoção e Dignificação e possivelmente a prazo a própria NATO desenvolva uma ALA integrante destas forças, ainda que à margem e bem vigilante continue a manter o “policiamento” na defesa da segurança de pessoas e nações.

    Entre as organizações que podem dar corpo a acções de Promoção e Dignificação da espécie humana conta-se a ONU que, diga-se, tem tido um desempenho bastante apagado. Mas também organizações como a União Europeia e outras que se venham a criar nas dimensões continentais – asiática, árabe, americana etc. -, Podem abraçar a filantropia a que urge dar corpo.

     A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO DIGNIFICADO

    Se ainda se justifica – e continuará a justificar – a existência de forças armadas para assegurarem a paz e a ordem pública no mundo, há que erradicar pretensões menos claras no alcance de benefícios com as guerras e com as consequentes desestabilizações. Sabe-se da existência de países com forte poder de produção de armamento interessadas em continuarem na NATO para beneficiarem da oportunidade de alimentarem as suas indústrias de armamento. Na mente de muitos líderes existe ainda a convicta ideia de que o mundo tem o dever de sustentar as máquinas de guerra que criou e como tal não desejam o fim dos confrontos armados nem a paz plena.

    Os líderes responsáveis pela boa sobrevivência dos povos têm de interiorizar uma realidade bem nítida e séria: é que se desejamos a paz e um mundo melhor para todas as populações, temos também de pensar objectivamente em combater os círculos viciosos até à sua extinção. Não mais se podem fomentar guerras para se alimentarem indústrias bélicas vastamente lucrativas; não se pode criar uma justiça pesada porque existem muitos funcionários envolvidos e muita outra gente a viver do exercício das leis, ao ponto de se desejar que a criminalidade aumente para assegurar postos de trabalho e o proliferar de empresas jurídicas; não se pode continuar a fazer crescer os corpos de polícias desejando-se para tal que o trabalho de policiamento continue a crescer, para o que terá de haver mais gente a viver à margem das leis; não se pode pretender promover mais militares de carreira com a nítida preocupação em se criarem maiores e mais poderosos exércitos.  

    Para melhorar o estado do mundo os líderes têm de inverter a aplicação dos recursos: erradicar a fome; promoverem os cuidados de saúde necessários e uma vivência condigna pela habitação; conter o flagelo das drogas e da prostração da condição humana. Com trabalhos de base, é necessário sensibilizar as populações no salutar entendimento de que cada indivíduo ajude o mundo e o mundo ajude cada indivíduo. Valerá a pena reproduzir algumas palavras do nosso associado Professor Fernando Nobre, quando num dos seus escritos diz não ser possível: “ Apostar nos valores universais, tais como o amor, a ética, a equidade, a justiça, a tolerância, o perdão, a solidariedade, a fraternidade, a honra e o civismo… sem o que não será possível o restabelecimento da insubstituível e indispensável confiança entre os cidadãos, o Estado e o mercado”. 

    Os bens essenciais produzidos em todo o mundo - e os demais que se podem produzir – proporcionarão os recursos necessários a uma vivência digna para toda a gente, basta que se minimizem os gastos com as guerras, com as forças armadas, com os pesados fardos da justiça e com a repressão aos crimes que a própria sociedade cria.

   A APPDH apresenta mais este manifesto não para dar lições, julgar quem quer que seja ou condenar, nem impor seja o que for, antes para sensibilizar os cidadãos e as hierarquias para que, de facto - e depois de uma profunda reflexão -, construirmos um mundo melhor e digno da superior espécie que de verdade pretendemos ser.

    Valdemiro de Sousa 

 

publicado por promover e dignificar às 10:33

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