Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Pagina 6

Menino que vivia com lobos foge de clínica russa

 

A polícia russa investiga o desaparecimento de um "menino lobo" que fugiu de uma clínica em Moscovo. A criança, que parece ter aproximadamente 10 anos, foi encontrada entre uma alcateia, na região de Kaluga, no centro do país, segundo o jornal Daily Mail.
O garoto tem hábitos semelhantes aos dos animais. É muito forte, tem dentes e unhas afiadas como garras e  locomove-se  com as pernas meio dobradas.
Embora aparentemente o menino seja ainda muito jovem, testes surpreenderam os médicos ao demonstrarem que ele pode ser bem mais velho. Ele parece inteligente, mas de acordo com a equipa médica não fala russo ou qualquer outro idioma.
A criança estava suja e tinha muita fome quando foi encontrada. Ela fugiu cerca de 24 horas depois de ter sido levada à clínica. A maior preocupação dos médicos é com seu comportamento violento, pois acreditam que ela tenha distúrbios psicológicos, além de vírus e infecções.

 

DEFESA DA SAÚDE

CRITÉRIOS DE ORIENTAÇÃO


                                                           Por Ricardo Molino

 

   A defesa da saúde não nos deve obrigar a comportamentos orientativos que nos escravizem e nos submetam a abstinências de tal forma que fiquemos "proibidos" de consumir os alimentos agradáveis ao nosso apetite e ao prazer gastronómico. Devemos, isso sim, evitar os excessos, cultivando uma auto-disciplina adequada, quer se trate de açúcares, sal, gorduras, álcool, etc.
     Os excessos são sempre perniciosos, quer se trate da míngua, quer da demasiada abundância. É importante, na nossa auto-disciplina, sentirmos que comemos para viver e não que vivemos para comer. Este critério tem de estar presente nas orientações dos pais em relação aos filhos, enquanto crianças. A obesidade representa uma das maiores preocupações em matéria de saúde e que começa, muitas vezes inadvertidamente, no berço. Os pais gostam de ver os bebés gordinhos, alimentando-os em excesso. O metabolismo das crianças  vai-se adaptando aos excessos, de tal forma que elas sentem a falta da abundância quando são limitadas ao essencial. O apetite ganha crescente dimensão e aí temos a principal causa de obesidade. Já na adolescência, quando se pretende impor o controlo, o apetite é mais forte, tornando-se mesmo voraz.
     Conheci uma senhora que aos 25 anos de idade  pesava cerca de 140 quilos. Disse-me não conseguir controlar o apetite. Ao pequeno almoço chegava a tomar três litros de leite, o mesmo que se dá a um vitelo em crescimento. Certamente que os seus pais foram os primeiros culpados deste exagero, ao pretenderem ver a filha gordinha quando era criança.
     Outro excesso tem sentido contrário. Por vezes deseja-se entrar na magreza quando já se é magro.. Estas asneiras pagam-se caro, já que podem criar problemas vida fora. A anorexia é exemplo bem evidente. Atinge-se o estado degradativo pelo simples e errado facto de se seguir a moda da magreza.
     No que respeita à obesidade, ela também é iniciada para lá da idade dos 20  anos. Se o peso ideal não deve ter parâmetros rigorosamente definidos, se 5 quilos a mais podem fazer parte das normas da tolerância, é necessário também adquirir-se a noção do exagero e optar pelo adequado regime alimentar quando se começa a ultrapassar os limites.
     Sabemos que o vinho, tomado em doses controladas, constitui bom tónico cardíaco; que a alface tem acção moderadora do sistema nervoso; que agriões, beterraba e espargos são ricos em ferro; que o tomate, os citrinos e os morangos são saudáveis, mas também contêm substâncias que podem ser prejudiciais; que a carne é rica em toxinas; que os frutos secos  podem causar estados febris e até alergias, pelo elevado teor proteico quando consumidos em excesso; que as amêndoas amargas podem matar se forem consumidas em exagero mas que também são usadas em bebidas espirituosas e na pastelaria; que o vinho bebido desalmadamente também pode matar.
     Compete ao homem, enquanto ser racional, prestar auxílio a toda a natureza - esse "Deus" que clama pela nossa protecção. Ela está na origem da existência dos seres vivos. Cuidando deles (plantas e biodiversidade incluídos), o homem está também a cuidar de si mesmo. Achei por bem dissertar, sucintamente sobre os seres que formam os dois reinos, para que não esqueçamos o que há de comum e de divergente. Nada que o leitor minimamente instruído não saiba; mas convém nunca nos dissociarmos da interdependência forçosamente relevante. Tudo que gira à nossa volta nos beneficia ou nos atinge perniciosamente. O estado saudável não é apenas um bem comum, mas também global.
     Culturalmente falando, as pessoas têm de aprender a ser médicos de si próprias. A função dos médicos nunca se esgota  nem tal é desejável, porque perante doentes com cultura média em matéria de saúde, eles passarão a ser bons conselheiros.
     Se não tivermos a saúde e o meio ambiente nas exactas condições de que necessitamos, o mundo ou fica eternamente doente ou morre pelas contaminações endémicas. Há que definir programas para o futuro  no sentido de os cidadãos adquirirem a cultura necessária para tomarem as primeiras providências: aprenderem a conhecer melhor o seu corpo e as suas vulnerabilidades e a terem noção dos remédios que podem tomar em função, não apenas dos sintomas, mas em especial das causas, nunca se coibindo de pedirem apoio aos naturalogistas mais credenciados, ainda que não lhes falte o conhecimento do que devem usar.
     Por outro lado, em muitas das doenças temos de terminar com as esfarrapadas desculpas. Está na moda falar-se da hereditariedade. Ao mínimo problema corre-se em busca dos antecendentes familiares. Sabe-se que em tempos recuados as pessoas raramente íam ao médico e não faziam exames clínicos. Limitavam-se a viver com as doenças no seu longo estado degradativo. Hoje existem vastos recursos e as deficiências orgânicas podem ser tratadas atempadamente no sentido de se travarem as tais tendências hereditárias. A própria medicina tem de corrigir os seus erros, combatendo as doenças nas suas raízes - as causas, deixando para segundo plano os sintomas.
     Tomemos como exemplo as doenças nervosas e neurológicas. Muitos dos médicos concentram as suas terapias  nos antidepressivos e nos ansiolíticos. Quando o seu efeito acaba o sistema nervoso fica mais debilitado e as queixas ressurgem com maior intensidade. A forma mais correcta de tratar o sistema nervoso consiste em fortalecê-lo.
Quando se lhe dá pancada no sentido de o acalmar, ele, logicamente, fica mais dorido, tornando-se natural que apresente maiores queixas. A ingestão de bons e específicos tónicos  no sentido do fortalecimento dos nervos e do suprimento de carências orgânicas, é determinante para se atingir um sistema nervoso saudável. Em todas as doenças o maior mérito dos terapeutas consiste na realização de diagnósticos rigorosos e acertados, para que as terapias sejam também as mais adequadas. E seja em que medicina for, os critérios de orientação são determinantes em prol de uma melhor saúde.

 

JOVENS COM CAPACIDADES  DE
LIDERANÇA

 

       Passo a passo deparamos com uma classe jovem determinada a realizar profícuo trabalho para um melhor futuro para todos e inconformada com os impasses e divergências que se opõem ao desenvolvimento e a uma vida melhorada. Como, por exemplo, pôr a economia a andar, resolver os défices e promover o desenvolvimento. São metas para se viver melhor e a cimentação de modos de vida com a promoção da dignidade.
     Que exemplos e fundamentos? Estão à vista quando passamos pelos balcões da banca, pelas empresas com inovação tecnológica, pelas repartições públicas com atendimento esmerado e uma comunicação assimiladora, na gestão industrial e até na modernização da agricultura, de que se exigem maiores produções na satisfação das crescentes necessidades alimentares. Na vida política os jovens podem demover e minimizar a demagogia, bem como os interesses politico-partidários que se sobrepõem aos interesses do país, privilegiando o entendimento e a cooperação, afastando a maledicência e a devassa. Os mais adultos - ou mais velhos - podem compreender a necessidade de mudança ao reconhecerem os seus erros e as consequentes inoperâncias.
     Para um país e uma sociedade evoluírem há sempre reformas a operar inadiavelmente. Isso faz-se com ideias novas e mediante o diagnóstico que se faz aos erros passados. É a classe jovem que tem essa intuição, o sentido prático e célere das medidas reformistas.
     Alguns leitores dirão - e com razão - haver muitas nuances a colocar às capacidades dos jovens, quando não assimilam a formação necessária  a um profissionalismo eficaz. Questiona-se o ensino e o aproveitamento escolar, a motivação empreendedora e mesmo o sentido de responsabilidade. É verdade que nos defrontamos com tudo isto e até com inquietantes frustrações. Mas não se podem condenar as inaptidões e os fracassos de alguns jovens sem que sejam zurzidos os sistemas de formação instituídos. As estruturas formativas, em especial as do sector público, funcionam deficientemente. O ensino que se pretendeu modernizar com métodos que se sobrepuseram ao próprio ensino têm falhado e são eles mesmos responsáveis por alguma desmotivação. Nos dias que correm muitos jovens que chegaram ao 12º ano não garantem a equivalente aprendizagem, nem que saibam ler e escrever correctamente. Os métodos do ensino inovador que se começaram a implantar nos últimos 50 anos têm sido inoperante. Procurou-se que as crianças na entrada do ensino primário ficassem a saber ler e a escrever sem conhecerem devidamente as letras e sem saberem juntar as palavras. E que aprendessem matemática sem saberem a tabuada. Muitos alunos passavam para a terceira classe sem terem aprendido matérias que eram da primeira e segunda classes. Este colocar do carro à frente dos bois criou inaptidões e dificuldades de interpretação.
     Também causa algum pasmar o facto de  alunos do 12º ano não conheçam o país físico: os rios, e não saibam quantos são os distritos e suas capitais; que não conheçam o mundo por não estudarem devidamente a geografia. E o problema tem sido resolvido com as passagens de ano sem a devida aprendizagem, facto que se repercute eternamente. Salvam-se alguns estudantes que recorrem a explicações privadas ou ao ensino também privado.
     Espera-se que os responsáveis pelo ensino, desde o ministério aos professores, façam com que as escolas sejam elas mesmas para que os alunos sigam uma aprendizagem eficaz e não passem para anos seguintes a coxear. E terem em conta as matérias leccionadas, que sejam bem perceptivas e não subsistam dúvidas quanto à sua interpretação. Por vezes é necessário usar expressões menos técnicas... Os professores, ao sentirem o mérito do seu trabalho na formação de pessoas devem ficar bem atentos e com o devido empenho, para se sentirem felizes e realizados, porque o sentido de responsabilidade também se ensina e se aprende.
     Não obstante as falhas observadas no ensino, é motivo de orgulho e satisfação vermos muitos jovens recrutados por empresas estrangeiras para cargos de responsabilidade e de prestígio. E também está provado que os portugueses podem ser tão eficientes - ou mais ainda - que os estrangeiros nos seus próprios países. Alguns alunos com cursos superiores estudaram em outros países e são normalmente os mais capazes, facto que ilustra bem as arreigadas deficiências do ensino em Portugal. E se professores portugueses dão bem conta de si nas escolas estrangeiras, não há razão razoável para que aqueles que ensinam em Portugal sejam menos eficientes.
     Mesmo com todos os constrangimentos e debilidades, é motivo de satisfação vermos, cá dentro como lá fora, jovens com elevadas capacidades de liderança.

publicado por promover e dignificar às 11:34

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