Segunda-feira, 23 de Maio de 2011

O DEVER DE VOTAR – UMA MISSÃO DEONTOLÓGICA E DE CIDADANIA

     Quando os cidadãos assumem a decisão de não votar dizendo-se indignados com os desempenhos políticos e governativos, a sua decisão, neste caso de não votarem, não deixa de marcar as suas responsabilidades e o resultado eleitoral, normalmente penalizador para o país.  É que, o não voto, está a ajudar a eleger os piores. Nessa missão de dever deontológico e de cidadania, cabe a cada eleitor votar naqueles que lhes parecerem menos maus. Desta forma, já estão a colocar de fora os piores.

     

     Vejamos que nos erros políticos, como da governação, quando o país se degrada social e economicamente a culpa não é só dos incompetentes que governam mal, é também dos eleitores que os elegeram. Por esta forma de análise poderá dizer-se que o país e os portugueses têm a situação que merecem ao errarem no seu voto. Importa sim deixar de fora os que erraram em face das provas dadas, para que o descalabro não continue…

 

        Eu sou dirigente de uma associação que tem como objecto a Promoção e Dignificação do Homem em nível universal. Abstenho-me de me envolver na política e nas gestões governativas, mas, como o mau estado do mundo e a degradação das condições de vida das pessoas vem de cima - de quem manda, não posso deixar de fazer as minhas considerações. Tenho dito que “cada indivíduo deve ajudar o mundo e o mundo deve ajudar cada indivíduo”. Mas o que está em curso, agora mais que nunca, é a disputa de interesses e o “salve-se quem puder”, sem a mínima sensibilidade para com os grandes problemas que afectam os mais vulneráveis e desfavorecidos. No caso de Portugal está também em causa a sua credibilidade e o seu prestígio.

 

         Há uns tempos atrás, o Professor Adriano Moreira, pessoa que nos tem revelado absoluta integridade, me disse: “SE OS RECURSOS EXISTENTES FOSSEM BEM APLICADOS, SERIAM SUFICIENTES PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DO MUNDO E DAS POPULAÇÕES”.


          Efectivamente, se houvesse uma verdadeira solidariedade com a dignificação da nossa superior espécie e se o dinheiro gasto nas fábricas de armamento, nas guerras e nas lutas pelo poder, bem como nos interesses pessoais com a terrível filosofia “DO SALVE-SE QUEM PUDER”, teríamos de facto um mundo melhor, com menos criminalidade, menos polícias e tribunais, de onde também se libertariam recursos para A promoção e dignificação do Homem.

 

          Neste âmbito haveria muito mais a dizer, o que não cabe cabalmente neste comunicado, mas não vamos deixar de alertar e sensibilizar, em tempo oportuno, os verdadeiros responsáveis pelos destinos do mundo, colocando o dedo nas feridas mais difíceis de sarar.

 

          A respeito destas eleições, cujo veredicto é decisivamente muito sério, não devemos dar o benefício da dúvida a quem não deixou dúvidas de ter causado uma catástrofe governamental e para mais exaltando a sua vasta experiência.


          Chamo para este apontamento um exemplo de si bem expressivo: os governantes não necessitam de ter superiores capacidades académicas nem elevada experiência, antes credenciais de honestidade e de absoluto empenho. Porque eles não governam sós, têm conselheiros e assessores nas várias áreas que, forçosamente, têm de estar em sintonia com o desempenho deontológico do chefe. E este exemplo recai no ex-presidente Lula da Silva, que ao contrário do que se previa e para surpresa de todo o mundo saldou uma astronómica dívida, melhorou o estado social, criou desenvolvimento e o Brasil tem hoje consideráveis reservas monetárias nos seus cofres. A expectativa é de que este país irmão em breve venha a cotar-se numa das maiores potência económica e social. E isto deve-se a uma pessoa que não frequentou as faculdades, mas teve sempre em conta os superiores interesses da Nação.

     

       Portugal, um dos países mais velhos na sua soberania e com uma história das mais notáveis em todo o mundo, hoje à beira do abismo e humilhado, exige que todos nós exerçamos o nosso direito e dever de voto, para que venha, ainda que a prazo, a recuperar o seu prestígio e a sua dignidade.

 

      É este o motivo do meu apelo: VAMOS TODOS VOTAR. Ainda que alguns de nós consideremos que não existem bons candidatos para se dar a volta á má situação, mas mesmo assim contemplarmos o que, mediante o nosso raciocínio de valores, seja menos mau.

      

      Valdemiro de Sousa ´

 

       Por favor, se concordarem com este tema, divulguem-no nos blogs, facebook e em tudo que é internet. Os meus agradecimentos – V. Sousa.

publicado por promover e dignificar às 09:34

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Terça-feira, 10 de Maio de 2011

O NOVO GOVERNO E A SAÍDA DAS CRISES

      Quando se exige que  os partidos com possibilidades e hipóteses de fazerem parte do novo governo   apresentem o seu programa,  isso não é relevante porque nenhum deles está a governar e apenas estão em campanha eleitoral.  Contudo devem apresentar propostas e colocarem o dedo nas feridas mais dolorosas, face  às soluções que é urgente equacionar.  E  numa coisa os leitores devem estar de acordo:

 

      É necessário mudar. Foi isto que disse o senhor Presidente da República, acrescentando que “se não mudarmos, daqui a 3 anos estaremos pior” . É um sinal  que  deve ser cabalmente entendido pelos eleitores. É que quem governa  mal  não tem a culpa toda, porque  os eleitores que empossam os maus líderes têm a maior quota de responsabilidade. Eleitores que não se devem deixar influenciar pelo dom da palavra nem pelo poder da instrumentalização, antes entenderem quem pode salvar o país do abismo.

 

      AUMENTO DA PRODUÇÃO E A RECUPERAÇÃO ECONÓMICA

 

     Portugal tem de estar menos com os parceiros da Europa e mais com os que se situam em outros continentes, em especial com aqueles que não nos impõem cortes em  nada,  como a destruição da agricultura,  das pescas, da nossa marinha mercante, da construção e reparação naval, além do mais no fundo,, de  tudo que mais está nas nossas tradições   e  vocações.  Vejamos que em certa altura a Alemanha quis obrigar-nos a arrancar as vinhas, a diminuirmos a produção dos melhores vinhos do mundo para ela mesma vender o seu próprio mau vinho, cuja graduação é complementada com a mistura de álcool.

 

       Portugal tem um reconhecimento muito amplo por parte de outros países que aceitarão uma profícua e ampla cooperação, se conduzido por governantes que sejam capazes de estabelecer acordos e parcerias. E estas  amplas  possibilidades são mais vastas e de dimensão mais elevada, quando comparadas com o que podemos contar da Europa.

 

       Vejamos o Brasil, país irmão  que se está a tornar numa das maiores economias do mundo e numa sociedade com progressiva promoção e dignificação.  Vejamos a China, a India e o Japão,  também em notória ascendência económica e social  e que já deram sinais de poderem estabelecer grandes acordos preferenciais com Portugal. Além de outros países, em que se incluem Angola e Moçambique, também com mercados muito vastos. Se soubermos estabelecer entendimentos teremos não apenas mercados aos quais não conseguiremos corresponder cabalmente, tal a sua dimensão, nem nos faltarão  recursos monetários, dadas as  possíveis ajudas.

 

       A APPDH não tem a pretensão de dar lições governativas nem de boa gestão, não é isso que consta nos seus estatutos. Mas tem objectivos muito salutares no sentido da Promoção e da Dignificação e de  um mundo melhor. E  quando se desbaratam os recursos e não se aproveitam as oportunidades, é também a melhoria da condição humana e de uma vida melhor que ficam  em causa.

 

       Valdemiro  de  Sousa  -  presidente da direcção e director do jornal ( O Estafeta ).

publicado por promover e dignificar às 10:12

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