CONCHAS DE COLECÇÃO
O FASCÍNIO DE ENORME DIVERSIDADE
No seguimento do número anterior, prosseguimos com a descrição de algumas famílias dos GASTERÓPODES
Família Trochidae
Trata-se de uma vasta família com conchas bastante variáveis em forma e em cor, predominando a forma cónica. A abertura é circular e o interior de madrepérola. São moluscos comestíveis e possuem um opérculo córneo e circular. São herbívoras , alimentando-se de algas. As centenas de espécies distribuem-se por todos os mares. Destacamos : Gibula umbilicalis, de dimensões até 2 cm - Costas da Europa e Mediterrâneo; Gibula Magus, dimensões até 3 cm. - Costas Europeias, Mditerrâneo e Norte da Costa de África até ao Senegal; Clanculos Corallinus, até 10 cm. - Costa do Algarve e Mediterrâneo; Clanculus Puniceus até 2 cm. - Costa Oriental de África; e Calliostoma Zizyphinum, até 3 cm. - Costas Europeias, Mediterrânneo e Norte da Costa de África até ao Senegal.
Família Turbinidae
Família a que os ingleseas chamam "Turban Shells" (turbantes), possui espécies grandes e sólidas, com a parte exterior rugosa ou lisa, com coloração externa variável. A abertura é circular e a superfície interna é em madrepérola. Possuem um opérculo calcário e rijo. São moluscos vegetarianos e vivem entre os 5 e 50 metros de profundidade. Estão representados em quase todos os oceanos, com maior incidência no Indo-Pacífico. Destacamos: Astraea Rugosa, até 6 cm. - Mediterrâneo e zona adjacente do Atlântico; Guildfordia Triumphans, até 9 cm. Japão; Turbo Fluctuosus, até 7 cm. - Costa Ocidental da América Central.
Família Neritidae
Trata-se de conchas esféricas com poucas voltas, sendo a última bastante desenvolvida, com abertura semi-circular. A parte exterior é lisa ou ornada com finas caneluras. Têm opérculo. Família que conta com várias centenas de espécies espalhadas por todos os mares, vivendo na zona inter-marés e alimentando-se de algas. Destacamos: Nerita Plexa, até 4 cm. - África Oriental; Nerita Longispina, até 2 cm - Ilhas Maurícias; Nerita Peloronta, até 3 cm. - Caraíbas; Nerita Polita, até 4 cm. - Indo-Pacífico; Nerita Albicilla, até 3 cm. - Indo-Pacífico.
Família Littorinidae
Trata-se de conchas pequenas ou médias, arredondadas, parte exterior lisa ou ornamentada de escultura fina e com abertura ovulada, com opérculo córneo. Reúne cerca de 100 espécies que vivem normalmente sobre as rochas nas zonas inter-marés de todos os mares, alimentando-se de algas. Destacamos: Littorina Littorea, até 2,5 cm. - Costas Atlânticas da Europa; Littorina Saxatitillis, até l,5 cm. - Costas Europeiasediterrânicas; Littorina Obtusata, até 1,5 cm. - Europa e Mediterrâneo; Littorina Angulifera, até 3 cm. - Atlântico tropical.
Família Architectonicidae
Conchas que chamam a atenção pela forma e pela cor, bastante achatadas, apresentando na parte exterior diversos desenhos coloridos que percorrem toda a espira, com opérculo córneo. Trata-se de um reduzido número de espécies, de que destacamos: Architectonica Maxima, até 8 cm. - Indo-Pacífico.
Família Turritellidae
Família cujas conchas em geral fazem lembrar parafusos devido à sua forma alongada e espiralada. São normalmente de cor clara, podendo ter ou não ornamento exterior em forma de estrias. Possuem opérculo córneo e a abertura é circular. Vivem em todos os mares, enterradas na areia, alimentando-se de detritos vegetais. Destacamos: Turritella Communis, até 5 cm. - Costas Europeias e Mediterrânicas; Turritella Triplicata, até 7 cm. - Mediterrâneo e zona Atlântica adjacente; Turritela Terebra, até 12 cm. - Indo-Pacífico.
Família Cerithiidae
Conchas espiraladas cuja principal característica é o canal sifonal bastante desenvolvido. A superfície exterior pode ser lisa e também apresentar um ligeiro ornamento, com cor bastante variável. Está representada em todos os mares, vivendo em águas baixas e fundos lodosos ou arenosos, alimentando-se de detritos vegetais. Destacamos: Cerithium Articulatum, até 4 cm. - Oceano Índico; Cerithium Guinaicum, até 4 cm. - Costa Ocidental de África; Cerithium Vulgatum, até 5 cm. - Costas Europeias e Mediterrâneo.
SER OU NÃO SER – EIS A QUESTÃO!
Por: Anabela Pedreira
"O que queres ser quando fores grande?" é a questão que vulgarmente nos colocavam enquanto crianças, que compreendia uma resposta para um horizonte profissional e por isso ouvíamos das pequenas bocas palavras como "médico, professora, “bombeiro", profissões que muitas vezes estavam relacionadas com figuras presentes no subconsciente, que de alguma forma nos marcavam sempre de forma positiva e que representavam um estatuto a alcançar na sociedade, pelo papel que desempenhavam como sábios e protectores pelas respectivas profissões.
Algo mudou…
Actualmente ainda se coloca a mesma questão mas as pequenas bocas respondem "jogador de futebol; cantor; actor; modelo" associando inclusive profissão/nome, tal como "quero ser como o Cristiano Ronaldo", "quero ser actor nos “Morangos com açúcar", "quero ser como a Luciana Abreu".
Sem menosprezar qualquer profissão pois independente da intensidade cultural ou social "tudo o que luz é ouro"e os nomes citados como exemplo são, até agora, exemplos positivos enquanto pessoas e profissionais, o que é um facto é que as mentes se viram agora não para as verdadeiras qualidades dos respectivos profissionais mas simplesmente para o simples facto de se poder ser figura pública, para o que é noticia, para o que faz capa de revista, para o que é ser o centro das atenções, que transmite "glamour" e poderá oferecer bem estar material, sendo este último factor muitas vezes ilusório.
Nunca é tarde para tentarmos semear nas tenras cabecinhas que para ser nobre, ilustre, "glamouroso" e produzir bem estar, é fundamental começar por nós próprios na qualidade de Ser Humano e Ser Racional.
Honestidade, Lealdade, Ambição e Produção de Paz, Amor e Respeito Universal de forma a Promover e Dignificar o Ser Humano, eleva-nos a um estatuto de consciência que, por si só, nos motivará certamente, a alcançar certas metas que surgem como acréscimo.
Nada se deve construir esquecendo bons materiais e alicerces para que, ao mínimo sinal de tempestade, não se corra o risco de ruir.
Esses materiais e alicerces estão na forma como aprendemos e ensinamos a olhar e participar no Mundo.
. A HEPATITE “A” E OS MAUS ...
. TÓPICOS A OBSERVAR NA ORI...
. TÓPICOS A OBSERVAR NA ORI...
. TÓPICOS A OBSERVAR NA ORI...
. TÓPICOS A OBSERVAR NA ORI...
. APPDH – Para que servimos...
. TÓPICOS A OBSERVAR NA ORI...
. O DIFÍCIL E COMPLICADO PR...
. Inserção Humana – PROJECT...