A GOVERNAÇÃO E A DEFESA DA SEGURANÇA
À Administração dos EUA – Estados Unidos da América – CARTA ABERTA
À Especial atenção de Sua Excelência o Presidente Donald Trump
No âmbito das ideias e projectos para melhoria do mundo, do entendimento das pessoas e dos povos, fazendo uso da temática do livro BÍBLIA DO FUTURO, a APPDH insere no Facebook e desta vez aludindo aos problemas registados e sentidos pela nova Administração Americana, uma dissertação e um projecto contendo sugestões para a sua complicada e crucial resolução.
CONCRETAMENTE:
As políticas são formadas por doutrinas filosóficas, associando-se a Deus e a outras entidades divinas, se bem que tenham sido as doutrinas políticas a dar corpo às doutrinas místicas e alegóricas.
Já no ano 221 a.C. a China era unificada e ali se construiu um poderoso império. No Egipto, como na Palestina, não se dava conta da China no tempo de Cristo. E a mística China e outros povos não só estagnaram como regrediram devido ao isolamento em que se prostraram. Este o exemplo de que o ser humano só evolui expandindo-se e a culpa do muito atraso civilizacional deve-se à falta de contactos evoluídos de muita gente. A expansão mais notável só aconteceu a partir do século XX e ganha expressão de forma imparável neste século XXI, com as inevitáveis anomalias exatamente devidas à expansão . Efetivamente , muita gente, para ultrapassar fronteiras, devia tirar um curso de integração.
Mais que no passado, a política está colocada perante global e inevitável interdependência. A União Europeia está a uniformizar as políticas governativas e económicas. O mundo já se sente preso a esta união, tanto pelo que os outros países podem perder, como pelo que desejam ganhar. Os EUA, Canadá e os países latino-americanos ligam-se à UE pela Inglaterra, Espanha e Portugal. Outra uniões vão acontecer em outros continentes. E todas as uniões, quando já tiverem pernas para andar, terão de se aproximar e filiar numa federação superintendente, que com algumas falhas, regulará e disciplinará as politicas e as governações. E o mundo assemelhar-se-há a uma pequena aldeia onde as pessoas facilmente transaccionarão entre si os seus produtos e se sentirão mais integrados numa grande comunidade.
Para que as uniões funcionem menos mal, não pode haver políticos incompetentes. Eles têm de revelar sabedoria e resultados positivos, já que as populações não lhes perdoarão falhas porque é exactamente o povo que sofre as consequências. Com a interligação das políticas e das economias vai ter de haver também maior entendimento, que beneficiará a paz e desanuviará os receios das confrontações pelas acções belicistas.
Ainda não se perdeu a esperança de, pela ONU, se estabelecer o equilíbrio das esferas políticas, já que os países membros têm de mudar de atitude no sentido da fidelidade. Eu acredito que a fidelidade dos seus membros, com todos os poderes das suas forças e das suas influências, vão colocar esta organização em destacada superintendência.
Pelo que ficou escrito sobre as políticas, ficamos na esperança de passarmos a entrar num mundo melhor, mas temos de aprender com os erros e as desgraças presentes e passadas, para que tudo que tem sido mau não se repita.
Uma palavra para o homem novo, de quem depende o futuro. Ele possui uma fonte de energias que necessitam de ser libertadas e por vezes as aplica nas ações pelas quais foi influenciado ou empurrado. Os apologistas do Nazismo, racismo e xenofobia enveredam por aí por falta de proporcionadas opções . Quando se integra nos grupos da irracionalidade, fica alienado e nada o faz recuar, já que ficou amarrado pelo entusiasmo e pela cumplicidade de grupo, cuja justificação para os atos de loucura resulta do cúmulo de situações terríveis, às quais pretendem dar resposta.
Adolfo Hitler foi um dos maiores sanguinários de todos os tempos, autêntico vampiro que não tinha limites para os holocaustos. Começou a preparar bem cedo os subordinados para a perpetração de crimes, incutindo-lhes o ódio com a narração de vexames sofridos anteriormente pelos alemães, em que os acontecimentos de Versalhes estavam sempre presentes.
Adolfo Eichmam , comandante dos holocaustos, ao escrever as suas memórias, procurou desculpabilizar-se na sua condição de joguete e atribuiu o nazismo à humilhação que a Alemanha sofrera pelo tratado de Versalhes. Ele escreveu: “ Só interessava uma única coisa, a de ser herói para arrasar a vergonha e a ruína da pátria. Corávamos quando ouvíamos a palavra Versalhes”.
Hitler tinha objetivos inconfessáveis e tudo que suscitasse ódio para a vingança servia de preparação para os que o iriam acompanhar nas suas loucas ações nos campos da morte.
Veja-se um aviso de Eichman à juventude”: à actual e futura digo que o que aconteceu ao povo judeu durante o governo do Reich e dos anos de guerra fora o mais hediondo crime da história da humanidade. Inicialmente estava possuído por milhares de ideias e escorreguei, como tantos outros para uma situação da qual depois já não podia sair. Como vi o inferno, o demónio e a morte, como vi o horror da aniquilação, e como fui apenas um cavalo que atrelaram à carroça obrigado a ir para onde o cocheiro mandava, sem poder escolher. O que ainda ontem pensava poder adorar, está hoje desfeito em cinzas e ruínas.
Em suma, fui testemunha da maior e mais macabra dança da morte de todos os tempos.
Eichmann foi enforcado em Maio de 1962. Os jovens que hoje defendem o nazismo deviam ler o aviso que lhes deixou, para que não escorreguem, como ele escorregou, e não serem dançarinos na dança da morte, porque jamais se podem repetir os acontecimentos macabros.
Se as energias dos nazis de hoje fossem orientadas no sentido da humanização, estaríamos, com elevação, a defender o bem comum. A par do controlo da violência que provocam, é necessário criar escolas de reeducação e se desenvolvam, também, metas para a sua ascendência económica e social.
Falando dos políticos, tem acontecido, não raras vezes, que alguns de esquerda viram à direita e os de direita viram à esquerda. Aqui são os interesses monetários pessoais e de grupo que estão em causa, e também a segurança dos cargos.
Fidel de Castro passou décadas a zurzir o capitalismo mas não teve outra solução que não fosse a abertura aos capitais, principalmente aos provenientes do turismo e da construção das suas estruturas, para que o povo vivesse com a fome algo apaziguada. Também muitos dos políticos dirigentes do chamado socialismo fizeram pelo menos meia volta e tudo passou a ser diferente. O salto que estamos a dar para o terceiro milénio exige que os políticos também mudem. Políticos de esquerda comandados pelos poderes da chamada esquerda tornam-se donos de grandes fortunas e não se compadecem da indigência em que os seu povos vivem; a grande potência que são os EUA proclama a criação de riqueza, mas não socorre devidamente as faixas de pobreza de que se devia envergonhar. No decorrer de alguns debates parlamentares em vários países, temos razões para ficar chocados com o zurzir em equação. E perante espectáculos tão devassos, ocorre-me pensar que a política se move num cenário de anedotas, em que o bafo de alguns artistas afecta a respiração de outros. Tantos são os males provocados pelos políticos, que jamais qualquer leigo deixará de ter razões de discórdia.
Falando concretamente da governação, direi que o mal e o bem vêm sempre de cima. Entre outras, há duas hierarquias importantes na vida das sociedades: a ordem e a desordem. Os que mandam e detêm o poder defendem a ordem à sua maneira, por vezes de forma correta e eficaz, em outras circunstâncias cometendo massacres, controlando as ideias e as esperanças, ou mistificando as utopias.
Quando um movimento terrorista mata e comete crimes horrendos, está a demonstrar o grande poder que o crime possui. O terrorismo é assim: não pode ser combatido frente a frente e consegue enfraquecer os poderes instituídos, mesmo os bem armados. Aqui as armas e as estratégias têm de ser bem pragmáticas: combater os movimentos da desordem com soldados dos mesmos movimentos que não partilhem das mesmas desordens e das ações criminosas, já que são eles que melhor podem penetrar nas casas dos criminosos e da filosofia dos quais não concordam. Seja nos EUA ou na Alemanha, o crime terrorista tem de ser combatido por elementos dos ideais próximos mas discordantes e pacíficos, quando não conseguirem estabelecer o diálogo consensual. Pode dizer-se que o vírus da legalidade pode combater outros vírus da ilegalidade, como, por exemplo, combater a máfia com outro movimento mafioso. A dificuldade está em os poderes instituídos combaterem a ilegalidade com o vírus também da ilegalidade.
O mundo ordeiro vive extremamente preocupado com a violência perpretrada pelos radicais islâmicos. Os dados que possuímos é que estes radicais constituem 25% da totalidade dos islamistas. Não se percebe que os 75% de islamistas pacíficos pouco ou nada tenham feito para a violência criada pela sua religião, sabendo-se também que Maomé não enverdou por acções violentas nem as recomendou, como tal os países afectados pela violência do DAESH devem exigir aos 75% de islamistas o termino da violência atroz que tem causado muitos males.
Senhor Presidente Donald Trump, percebem-se as medidas que pretende implantar contra as forças do terrorimo e da desordem. Mas não pode nem deve querer empreender uma luta eficaz sozinho. Como já ficou demonstrado pelo que atrás se disse, o mundo está a ficar globalizado e instituído numa pequena aldeia onde, ao contrário do que se pensa, pode sair a maior força de concórdia e de combate aos ataques criminosos. Como tal, procure envolver a sua grande nação na aldeia global onde se podem implantar as maiores trincheiras e encontrar os melhores amigos.
Desejamos, por último, contar com a inscrição de alguns “CONSELHEIROS” – entre 4 a 5 – para um debate sobre o tema que sinalizamos e, com o saber da sua experiência e superior opinião, em prol da consolidação dos objetivos aqui propostos, dar maior amplitude e expressão a todo este trabalho, que todos desejamos seja coroado com absoluto êxito.
APPDH – Valdemiro de Sousa.
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